A semente lançada

 

O resultado das ações realizadas no Ano Santo da Misericórdia

Um ano inteiro de oportunidade verdadeira para perceber a importância do perdão. A chance de viver, a cada minuto, a misericórdia de Deus. Assim, a Igreja encerra 2016, em comunhão com Papa Francisco, o Ano Santo da Misericórdia dedicado, fundamentalmente, à família. O desafio lançado agora aos fiéis é ser como Jesus: misericordioso, compassivo e acolhedor. Dom Manuel Linda, Bispo da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança, que preside à Comissão Episcopal Missões e Nova Evangelização, de Portugal, em entrevista para a Agência Ecclesia, no dia 18 de novembro, explicou que é possível manter os gestos de misericórdia. “O Papa Francisco lançou a semente que vai florindo e que vai modelar a Igreja neste terceiro milênio. É a grande proposta lançada e que vai dar uma nova tonalidade à maneira de ser Igreja e de estar no mundo: pessoas de misericórdia”, afirmou.

A Diocese de Blumenau viveu o Ano Santo da Misericórdia, desde os pequenos gestos até a promoção de inúmeros eventos, como: as peregrinações às cinco Portas Santas, a criação da Paróquia São João Batista, ordenação de 20 novos diáconos, celebração de Nossa Senhora Aparecida, Semana Nacional da Família, Virada Radical, Encontro Diocesano da Juventude, a presença de jovens da Diocese de Blumenau na Jornada Mundial da Juventude, a 17ª Assembleia Diocesana, a cerimônia de fechamento da Porta Santa, entre outras.

Todos estes eventos, preparações e formações foram organizados com muita dedicação, envolvimento e trabalho árduo promovido desde a base, em conjunto com coordenadores, párocos, seminaristas, leigos e as comunidades. Uma grande tentativa de criar no coração de todos os fiéis a proximidade, o acolhimento e uma mudança na dinâmica pastoral.

Padre Raul Kestring, coordenador da Pastoral de Ecumenismo e Diálogo Inter- -Religioso, explica que “o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia foi, com certeza, uma inspiração do Espírito Santo que o Papa Francisco colheu e pôs em prática. Seguindo os dois papas anteriores, Francisco continuou a fazer brilhar esta nova face da Igreja. Quem trabalhou nas diversas pastorais e frentes de evangelização nas últimas décadas, digamos, percebe o caminho andado. De uma Igreja denunciadora das injustiças sociais passou-se a uma Igreja-testemunha de Cristo Ressuscitado; preocupada em salvaguardar suas estruturas, com membros canonicamente corretos, passou-se a uma Igreja acolhedora, embora discernindo as situações particulares – os casais de segunda união, e não são poucos, sentiram-se mais dentro da sua Igreja. Enfim, a misericórdia pedida e insistida pelo próprio Jesus Cristo, como nunca na história do cristianismo, penetrou na vida dos bispos, padres e fiéis; foi abrindo caminho, como nunca, nas diversas instâncias eclesiais, inclusive na Cúria Romana”.

E ainda: “acreditamos que essa conversão pessoal e pastoral só trará bons frutos para o futuro. Ainda que se verifiquem discordâncias aqui e ali desses novos paradigmas que Francisco e sua equipe de cardeais – fundamental esse jeito de governar, em equipe, em conselho – eles implantaram; não foi somente uma decisão individual do Papa – esses novos paradigmas certamente farão brilhar ainda mais a face da verdadeira Igreja de Cristo. Inclusive no campo ecumênico, é iluminadora uma atitude misericordiosa para quem desejou uma Igreja diferente em tantos aspectos. Experimentar, agora, a misericórdia, o caminho da reconciliação, sem dúvida, se abrirá ainda mais. É preciso também reconhecer que, num mundo que parece regredir ao tempo dos fundamentalismos e barbáries, a misericórdia será luz a reconduzir para a compaixão do bom samaritano, ao socorro dos fragilizados e excluídos dos bens de todos. A misericórdia com a natureza ganhou espaço no pontificado de Francisco. A encíclica Laudato Sì, acolhida até mesmo pelos não cristãos e pelos organismos de governo como a ONU, levou o mundo a voltar-se para o cuidado com a própria casa, respeitando tudo o que foi criado por Deus para o bem do homem e da mulher ”, finalizou Pe. Raul.

Traçadas as diretrizes comuns de ação evangelizadora para 2017, a Diocese de Blumenau se manterá no percurso da misericórdia. Um sentimento que precisa permanecer em toda a Igreja, com muita ternura e partilha. O Papa Francisco nos explica que “muitas são as faces com que a misericórdia de Deus se apresenta. É algo que faz arder o coração e o desafia a amar, reconhecendo a face de Jesus Cristo, sobretudo em quem está mais longe, fraco, abandonado, confuso e marginalizado”. Com a misericórdia que agita o coração do homem, sem conceder tranquilidade, a Diocese de Blumenau caminhará os próximos anos como Igreja em saída, de portas abertas, com fé em Deus e esperança na humanidade.

Fonte: Jornal da Diocese de Blumenau

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