"Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,19-20) http://migre.me/kcjIW
Dia 02 de julho de 2014 – Quarta-feira da 13ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças
Evangelho segundo S. Mateus 8,28-34:
Naquele tempo, quando Jesus chegou à região dos gadarenos, na outra margem do lago, vieram ao seu encontro dois possessos, que habitavam nos sepulcros. Eram tão ferozes que ninguém podia passar por aquele caminho.
Vendo-o, disseram em alta voz: «Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?»
Ora, andava a pouca distância dali, a pastar, uma grande vara de porcos.
E os demônios pediram-lhe: «Se nos expulsas, manda-nos para a vara de porcos.»
Disse lhes Jesus: «Ide!» Então, eles, saindo, entraram nos porcos, que se despenharam por um precipício, no mar, e morreram nas águas.
Os guardas fugiram e, indo à cidade, contaram tudo o que se tinha passado com os possessos.
Toda a cidade saiu ao encontro de Jesus e, vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse daquela região.
Comentário do dia
Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo «Gaudium et spes», § 13
A liberdade humana: «rogaram-Lhe que Se retirasse daquela região».
Estabelecido por Deus num estado de santidade, o homem, seduzido pelo maligno, logo no começo da sua história abusou da própria liberdade, levantando-se contra Deus e desejando alcançar o seu fim fora dele. Tendo conhecido a Deus, não Lhe prestou a glória a Ele devida, mas o seu coração insensato obscureceu-se e ele serviu a criatura, preferindo-a ao Criador (Rm 1,21ss). E isto que a revelação divina nos dá a conhecer concorda com os dados da experiência. Quando o homem olha para dentro do próprio coração, descobre-se também inclinado para o mal, e imerso em muitos males, que não podem provir do seu Criador, que é bom. Muitas vezes, recusando reconhecer Deus como seu princípio, perturbou também a devida orientação para o fim último, e simultaneamente toda a sua ordenação, quer para si mesmo, quer para os demais homens e para toda a criação.
O homem encontra-se, pois, dividido em si mesmo. E assim, toda a vida humana, quer singular quer coletiva, se apresenta como uma luta dramática entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas. Mais: o homem descobre-se incapaz de repelir por si mesmo as arremetidas do inimigo, sentindo-se como que preso com cadeias. Mas o Senhor em pessoa veio libertar e fortalecer o homem, renovando-o interiormente e lançando fora o príncipe deste mundo (cf Jo 12,31), que o mantinha na servidão do pecado. Porque o pecado diminui o homem, impedindo-o de atingir a sua plena realização.
A sublime vocação, bem como a profunda miséria que os homens em si mesmos experimentam, encontram a sua explicação última à luz desta revelação.
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Desporto e humanização
Para que a prática do desporto seja sempre oportunidade de fraternidade e crescimento humano.
Pela Evangelização – Missionários leigos
Para que o Espírito Santo sustenha o serviço dos leigos que anunciam o Evangelho nos países mais pobres.