«A Jerusalém do alto é livre, e ela é nossa mãe» (Gl 4,26) – São Jerônimo

Leituras Bíblicas
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna" (Jo 6,68)!
Dia 29 de Outubro de 2009
Quinta-feira da 30ª semana do Tempo Comum
 

Hoje a Igreja celebra
:  Caetano Errico, Bem-aventurado, 1791-1860 – Leia sua vida clicando aqui: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=29&Mes=10
Ver comentários abaixo:  
B) Papa João Paulo II: “Jerusalém..quantas vezes desejei reunir teus filhos" (Lc 13,34);

Carta aos Romanos 8,31-39:

Que mais havemos de dizer? Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós? Ele, que nem sequer poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não havia de nos oferecer tudo juntamente com Ele? Quem irá acusar os eleitos de Deus? Deus é quem nos justifica! Quem irá condená-los? Jesus Cristo, aquele que morreu, mais, que ressuscitou, que está à direita de Deus é quem intercede por nós. Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? De acordo com o que está escrito: Por causa de ti, estamos expostos à morte o dia inteiro, fomos tratados como ovelhas destinadas ao matadouro. Mas em tudo isso saímos mais do que vencedores, graças àquele que nos amou. Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem o abismo, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, Senhor nosso.

Livro de Salmos 109(108),21-22.26-27.30-31:

Mas Tu, SENHOR, meu Deus, por amor do teu nome, ajuda-me. Salva-me, pela tua bondade e misericórdia!
Porque estou pobre e aflito, e tenho o coração angustiado dentro de mim.
Socorre-me, SENHOR, meu Deus; salva-me, pela tua bondade.
Para que saibam que és Tu o meu salvador, que foste Tu, SENHOR, que assim fizeste.
Agradecerei bem alto ao SENHOR e louvá-lo-ei no meio da multidão.
Porque Ele é o defensor do pobre; salva-o dos que o querem condenar.

Evangelho segundo S. Lucas 13,31-35:

Naquela altura aproximaram-se dele alguns fariseus, que lhe disseram: «Vai-te embora, sai daqui, porque Herodes quer matar-te.» Respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Agora estou a expulsar demônios e a realizar curas, hoje e amanhã; ao terceiro dia, atinjo o meu termo. Mas hoje, amanhã e depois devo seguir o meu caminho, porque não se admite que um profeta morra fora de Jerusalém.» «Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados! Quantas vezes Eu quis juntar os teus filhos, como a galinha junta a sua ninhada debaixo das asas, e não quiseste! Agora, ficará deserta a vossa casa. Eu vo-lo digo: Não me vereis até chegar o dia em que digais: Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor!»

A) Comentário ao Evangelho do dia feito por: São Jerônimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja
Carta 58,2-4

«A Jerusalém do alto é livre, e ela é nossa mãe» (Gl 4,26)

Do que nos devemos felicitar não é de termos estado em Jerusalém, mas de termos vivido bem. A cidade que é preciso procurar não é aquela que matou os profetas e verteu o sangue de Cristo, mas aquela que um rio impetuoso enche de júbilo, aquela que, construída sobre uma montanha, não pode ser escondida, aquela que o apóstolo Paulo proclama ser mãe dos santos e na qual os justos se regozijam de habitar (Sl 45,5; Mt 5,14; Gal 4,26) […]. Não ousarei limitar o poder de Deus a uma região ou confinar num pequeno canto da terra Aquele que o céu não pode conter. Cada crente é apreciado pelo mérito da sua fé e não pelo lugar em que habita; e os verdadeiros adoradores não têm necessidade de Jerusalém ou do monte Garizim para adorar o Pai, porque «Deus é espírito» e os Seus adoradores devem «adorá-Lo em espírito e verdade» (Jo 4,21-23). Ora «o Espírito sopra onde quer» (Jo 3,8) e «a terra é do Senhor, assim como tudo o que ela contém» (Sl 23,1). […]

Os lugares santos da cruz e da ressurreição só são úteis aos que levam a sua cruz, ressuscitam com Cristo cada dia e se mostram dignos de habitar em tais lugares. Quanto aos que dizem: «Templo do Senhor, Templo do Senhor, Templo do Senhor» (Jr 7,4), ouçam esta palavra do apóstolo: «Vós é que sois o templo de Deus, se o Espírito Santo habita em vós» (1Cor 3,16). […]

Não creio que falte alguma coisa à tua fé por não teres visto Jerusalém e não me julgo melhor por habitar neste lugar. Mas, aqui ou noutro sítio, receberás igual recompensa segundo as tuas obras perante Deus.

B) Comentário do Evangelho feito por: Papa João Paulo II – Carta Apostólica « Redemptionis anno » (O Ano da Redenção), abril de 1984

 
“Jerusalém, …quantas vezes desejei reunir teus filhos” (Lc 13,34)
 
Mais do que famosos e eminentes monumentos, Jerusalém acolhe comunidades vivas de pessoas que crêem, cuja presença é garantia e esperança para as pessoas que em todas as partes do mundo vêem a cidade santa como um próprio patrimonio espiritual e um sinal de paz e de harmonia.
 
Sim, porque na sua qualidade de pátria do coração de todos os descendentes espirituais de Abraão, que a sentem imensamente querida, e naquela outra qualidade de ponto de encontro, aos olhos da fé, entre a transcendência infinita de Deus e a realidade do ser criado, Jerusalém se eleva em símbolo de diálogo, de união e de paz para toda a família humana. A cidade santa esconde, pois, um profundo convite à paz, dirigido a toda a humanidade e, em particular aos adoradores do Deus único e grande, Pai misericordioso dos povos. Mas infelizmente se deve reconhecer que Jerusalém permanece motivo de contínua rivalidade, de violência e de reivindicações exclusivistas.
 
Esta situação e estas considerações fazem subir aos lábios as palavras do profeta: “Por amor de Sião não me calarei; por amor de Jerusalém não me darei paz, até que surja como estrela a tua justiça e a sua salvação não resplandeça como lâmpada” (Is 62,1). Imagino e suspiro um dia no qual todos seremos, verdadeiramente, assim “ensinados por Deus” (Jo 6,45), ao ponto de escutarmos a mensagem de reconciliação e de paz. Imagino o dia em que os hebreus, cristãos e mussulmanos poderão trocar-se em Jerusalém a saudação de paz que Jesus dirigiu aos discípulos, depois da ressurreição dos mortos: “A paz esteja convosco” (Jo 20,19)!

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