Dia 07 de julho de 2018 – Sábado da 13ª semana do Tempo Comum
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – Am 9,11-15
Mudarei a sorte de Israel, meu povo, cativo
e os plantarei sobre o seu solo.
Leitura da Profecia de Amós 9,11-15:
Assim diz o Senhor:
11 Naquele dia, reerguerei
a tenda de Davi, em ruínas,
e consertarei seus estragos,
levantando-a dos escombros,
e reconstruindo tudo, como nos dias de outrora;
12 deste modo possuirão todos
o resto de Edom
e das outras nações,
que são chamadas com o meu nome,
diz o Senhor, que tudo isso realiza.
13 Eis que dias virão,
diz o Senhor,
em que se seguirão de perto
quem ara e quem ceifa,
o que pisa as uvas e o que lança a semente;
os montes destilarão vinho
e as colinas parecerão liquefazer-se.
14 Mudarei a sorte de Israel, meu povo, cativo;
eles reconstruirão as cidades devastadas,
e as habitarão,
plantarão vinhas e tomarão o vinho,
cultivarão pomares e comerão seus frutos.
15 Eu os plantarei sobre o seu solo
e eles nunca mais serão arrancados
de sua terra, que eu lhes dei’,
diz o Senhor teu Deus.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 84,9. 11-12. 13-14 (R. 9)
R. O Senhor anunciará a paz para o seu povo.
9 Quero ouvir o que o Senhor irá falar:*
é a paz que ele vai anunciar;
a paz para o seu povo e seus amigos,*
para os que voltam ao Senhor seu coração. R.
11 A verdade e o amor se encontrarão,*
a justiça e a paz se abraçarão;
12 da terra brotará a fidelidade,*
e a justiça olhará dos altos céus. R.
13 O Senhor nos dará tudo o que é bom,*
e a nossa terra nos dará suas colheitas;
14 a justiça andará na sua frente*
e a salvação há de seguir os passos seus. R.
Evangelho – Mt 9,14-17
Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto
enquanto o noivo está com eles?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 9,14-17:
Naquele tempo:
14 Os discípulos de João aproximaram-se de Jesus
e perguntaram:
‘Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns,
mas os teus discípulos não?’
15 Disse-lhes Jesus:
‘Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto
enquanto o noivo está com eles?
Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles.
Então, sim, eles jejuarão.
16 Ninguém coloca remendo de pano novo em roupa velha,
porque o remendo repuxa a roupa
e o rasgão fica maior ainda.
17 Também não se coloca vinho novo em odres velhos,
senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama
e os odres se perdem.
Mas vinho novo se coloca em odres novos,
e assim os dois se conservam.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005), papa
Carta apostólica «Mulieris dignatatem», §§26-27 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
A Eucaristia: dom de Cristo/Esposo à Igreja/Esposa
É na Eucaristia que, em primeiro lugar, se exprime de modo sacramental o ato redentor de Cristo Esposo em relação à Igreja Esposa. […] O Concílio Vaticano II renovou na Igreja a consciência da universalidade do sacerdócio. Na Nova Aliança, há um só sacrifício e um só sacerdote: Cristo. Deste único sacerdócio participam todos os batizados, tanto homens como mulheres, enquanto devem «oferecer-se a si mesmos como vítima viva, santa, agradável a Deus» (cf Rm 12,1), dar em toda parte testemunho de Cristo e, a quem pergunte, dar uma resposta acerca da esperança da vida eterna (cf 1Pd 3,15). […] Na Igreja, todos […] participam, não só da missão sacerdotal, mas também da missão profética e real de Cristo Messias.
Esta participação determina, outrossim, a união orgânica da Igreja, como Povo de Deus, com Cristo. Nela se exprime ao mesmo tempo o «grande mistério» da Carta aos Efésios: a Esposa unida ao seu Esposo, unida porque vive a sua vida; unida porque participa na sua tríplice missão […]; unida de maneira a responder com um «dom sincero de si mesma» ao dom inefável do amor do Esposo, Redentor do mundo. Isto diz respeito a toda a Igreja, tanto a mulheres como a homens, e diz respeito obviamente também àqueles que participam do sacerdócio ministerial, que é por natureza um serviço. No âmbito do «grande mistério» de Cristo e da Igreja, todos são chamados a responder – como uma esposa – com o dom da sua vida ao dom inefável do amor de Cristo, o qual, como Redentor do mundo, é o único Esposo da Igreja.
Neste mês de julho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Os sacerdotes na sua missão pastoral
Para que os sacerdotes que vivem o seu trabalho pastoral com dificuldade e na solidão se sintam ajudados e confortados pela amizade com o Senhor e com os irmãos.