Espírito de solidariedade e partilha, faze-me sensível à lição eucarística da partilha, movendo-me a manifestar minha solidariedade efetiva com os pobres deste mundo. (Solenidade de Corpus Christi – 20 de maio de 2019)
20 de Junho de 2019 – Cor: Branco – Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo Do Tempo Comum
Evangelho – Lc 9,11b-17
Todos comeram e ficaram satisfeitos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 9,11b-17:
Naquele tempo:
11b Jesus acolheu as multidões,
falava-lhes sobre o Reino de Deus
e curava todos os que precisavam.
12 A tarde vinha chegando.
Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus
e disseram: ‘Despede a multidão,
para que possa ir aos povoados e campos vizinhos
procurar hospedagem e comida,
pois estamos num lugar deserto.’
13 Mas Jesus disse: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer.’
Eles responderam: ‘Só temos cinco pães e dois peixes.
A não ser que fôssemos comprar comida
para toda essa gente.’
14 Estavam ali mais ou menos cinco mil homens.
Mas Jesus disse aos discípulos:
‘Mandai o povo sentar-se em grupos de cinqüenta.’
15 Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram.
16 Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes,
elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os
e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão.
17 Todos comeram e ficaram satisfeitos.
E ainda foram recolhidos doze cestos
dos pedaços que sobraram.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Comentário do dia
São João-Maria Vianney (1786-1859), presbítero, Cura de Ars
«Pensamentos escolhidos do Santo Cura d’Ars»
A Eucaristia abre a porta do Paraíso
Se fôssemos capazes de compreender todos os bens que a sagrada comunhão encerra, nada mais seria preciso para contentar o coração do homem.
Nosso Senhor afirmou: «Tudo o que pedirdes a meu Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá» (Jo 16,23). Nunca nos teríamos lembrado de pedir a Deus o seu próprio Filho. Mas Deus faz aquilo que o homem não seria capaz de imaginar. Deus, no seu amor, concebeu e executou aquilo que o homem não é capaz de dizer nem de conceber, e que não teria jamais ousado desejar.
Sem a divina Eucaristia, não haveria felicidade neste mundo, a vida seria insuportável. Quando recebemos a sagrada comunhão, recebemos a nossa alegria e a nossa felicidade. Querendo dar-Se a nós no sacramento do seu amor, Deus deu-nos um desejo enorme, que só Ele pode satisfazer. […] Ao lado deste belo sacramento, somos como uma pessoa que morre de sede à beira de um rio – e contudo, bastava-lhe baixar a cabeça!… Somos como uma pessoa que permanece pobre ao lado de um tesouro – e bastava-lhe estender a mão!
Se fôssemos capazes de compreender todos os bens que a sagrada comunhão encerra, nada mais seria preciso para contentar o coração do homem.
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Pelos sacerdotes, para que, com a sobriedade e humildade da sua vida, se empenhem numa solidariedade ativa para com os mais pobres.