Dia 01 de novembro de 2018 – Quinta-feira da XXXI semana do Tempo Comum
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Primeira Leitura (Ef 5,21-33)
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:
Irmãos,
21 vós, que temeis a cristo, sede solícitos uns para com os outros.
22 As mulheres sejam submissas aos seus maridos como ao Senhor.
23 Pois o marido é a cabeça da mulher, do mesmo modo que Cristo é a cabeça da Igreja, ele, o Salvador do seu Corpo.
24 Mas como a Igreja é solícita por Cristo, sejam as mulheres solícitas em tudo pelos seus maridos.
25 Maridos, amai as vossas mulheres, como o Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.
26 Ele quis assim torná-la santa, purificando-a com o banho da água unida à Palavra.
27 Ele quis apresentá-la a si mesmo esplêndida, sem mancha nem ruga nem defeito algum, mas santa e irrepreensível.
28 Assim é que o marido deve amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo. Aquele que ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
29 Ninguém jamais odiou a sua própria carne. Ao contrário, alimenta-a e cerca-a de cuidados, como o Cristo faz com a sua Igreja;
30 e nós membros do seu corpo!
31 Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne.
32 Este mistério é grande, e eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja.
33 Em todo caso, cada um, no que lhe toca, deve amar a sua mulher como a si mesmo; e a mulher deve respeitar o seu marido.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial (Sl 127)
— Felizes todos os que respeitam o Senhor!
— Felizes todos os que respeitam o Senhor!
— Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem! R.
— A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.R
— Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida. R
Evangelho (Lc 13,18-21)
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo,
18 Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo?
19 Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”.
20 Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus?
21 Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Comentário do dia
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897)
carmelita, doutora da Igreja
Novissima Verba (Últimos Colóquios), 15/07/1897
A comunhão dos santos
A Irmã Maria da Eucaristia queria acender as velas para uma procissão e, como não tinha fósforos, vendo a lamparina que arde diante das relíquias, dela se aproxima mas oh!, encontra-a quase apagada, não lhe restando senão uma pálida luzinha no pavio carbonizado. Apesar disso, consegue acender a sua vela e, a partir dela, as da comunidade toda, que, daí a pouco, tinha todas as velas acesas. Foi, pois, esta pequena lamparina, quase extinta, que produziu outras chamas seguras, as quais, por sua vez, puderam produzir uma infinidade doutras e, até, incendiar o universo.
No entanto, se quiséssemos determinar a origem desse incêndio, seria preciso reportar-nos sempre àquela minúscula lamparina. Como poderiam então as outras chamas, sabendo disso, gloriar-se de ter causado tamanho incêndio, uma vez que apenas foram acesas por contágio da pequena centelha? […] O mesmo se passa com a comunhão dos santos. Sem o sabermos, muitas vezes as graças e as luzes que recebemos ficam a dever-se a uma alma escondida, porque o Deus de bondade quer que os santos comuniquem uns aos outros a graça através da oração, para poderem depois dedicar uns aos outros um grande amor no Céu, um amor muito maior do que o de qualquer família da Terra, mesmo a mais perfeita.
Quantas vezes pensei que todas as graças que recebi se ficaram a dever à oração que uma qualquer boa alma tenha feito por mim ao Deus de amor, e que só no Céu conhecerei. Sim, uma pequena centelha basta para fazer nascer grandes clarões em toda a Igreja, como doutores e mártires, que ocuparão no Céu um lugar bem acima do dela; mas nem por isso se pode concluir que a glória deles não será também a dela, porque no Céu não haverá olhares indiferentes; todos reconhecerão que se devem mutuamente as graças que lhes mereceram essa coroa de glória.
Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguinte intenção:
Universal: Ao serviço da paz
Para que a linguagem do coração e do diálogo prevaleça sempre sobre a linguagem das armas.