1ª Segunda-Feira depois de Pentecostes do Tempo Comum
6 de Junho de 2022
Cor: Branco
Evangelho – Jo 19,25-27
Mãe entre todas bendita, do Filho único aflita,
a imensa dor assistia (Stabat Mater).
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 19,25-27:
Naquele tempo:
25 Perto da cruz de Jesus, estavam de pé
a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena.
26 Jesus, ao ver sua mãe
e, ao lado dela, o discípulo que ele amava,
disse à mãe:
“Mulher, este é o teu filho”.
27 Depois disse ao discípulo:
“Esta é a tua mãe”.
Daquela hora em diante,
o discípulo a acolheu consigo.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja «Lumen Gentium», § 63, 65
Maria à luz do Verbo feito homem
Pelo dom e a missão da maternidade divina, que a une a seu Filho redentor, e pelas suas singulares graças e funções, está também a Virgem intimamente ligada, à Igreja: a Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo, como já ensinava Santo Ambrósio. Com efeito, no mistério da Igreja, a qual é também com razão chamada mãe e virgem, a bem-aventurada Virgem Maria foi adiante, como modelo eminente e único de virgem e de mãe. Porque, acreditando e obedecendo, gerou na Terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo, o Filho do eterno Pai; nova Eva, acreditou sem a mais leve sombra de dúvida, não na serpente antiga, mas no mensageiro celeste. E deu à luz um Filho, que Deus estabeleceu Primogênito de muitos irmãos (Rm 8,29), isto é, dos fiéis, em geração e educação ela coopera com amor de mãe. […]
Mas, ao passo que, na Santíssima Virgem, a Igreja alcançou já aquela perfeição sem mancha nem ruga que lhe é própria (cf Ef. 5,27), os fiéis ainda têm de trabalhar para vencer o pecado e crescer na santidade; por isso, levantam os olhos para Maria, que brilha como modelo de virtudes sobre toda a família dos eleitos.
A Igreja, meditando piedosamente na Virgem e contemplando-a à luz do Verbo feito homem, penetra mais profundamente, cheia de respeito, no insondável mistério da encarnação, e mais e mais se conforma com o seu Esposo. Pois Maria, que entrou intimamente na história da salvação, e, por assim dizer, reúne em si e reflete os imperativos mais altos da nossa fé, ao ser exaltada e venerada, atrai os fiéis ao Filho, ao seu sacrifício e ao amor do Pai. Por sua parte, a Igreja, procurando a glória de Cristo, torna-se mais semelhante àquela que é seu tipo e sublime figura, progredindo continuamente na fé, na esperança e na caridade, e buscando e fazendo em tudo a vontade divina.
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos pelas famílias – Vídeo do Papa
Rezemos pelas famílias cristãs de todo o mundo, para que com gestos concretos vivam a gratuidade do amor e a santidade na vida quotidiana.