Bom dia! Evangelho de 12 de abril de 2022: «Molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes» – Santo Agostinho (354-430) bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Sermões sobre o Evangelho de São João, 62, 63

Crédito: Blog Rainha da Paz
Crédito: Blog Rainha da Paz

 

3ª-feira da Semana Santa da Páscoa
12 de Abril de 2022
Cor: Roxo

Evangelho – Jo 13,21-33.36-38
Um de vós me entregará…
O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 13,21-33.36-38:
Naquele tempo:
Estando à mesa com seus discípulos,
21 Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou:
‘Em verdade, em verdade vos digo,
um de vós me entregará.’
22 Desconcertados,
os discípulos olhavam uns para os outros,
pois não sabiam de quem Jesus estava falando.
23 Um deles, a quem Jesus amava,
estava recostado ao lado de Jesus.
24 Simão Pedro fez-lhe um sinal
para que ele procurasse saber
de quem Jesus estava falando.
25 Então, o discípulo,
reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe:
‘Senhor, quem é?’
26 Jesus respondeu:
‘É aquele a quem eu der o pedaço de pão
passado no molho.’
Então Jesus molhou um pedaço de pão
e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.
27 Depois do pedaço de pão,
Satanás entrou em Judas.
Então Jesus lhe disse:
‘O que tens a fazer, executa-o depressa.’
28 Nenhum dos presentes compreendeu
por que Jesus lhe disse isso.
29 Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam
que Jesus lhe queria dizer:
‘Compra o que precisamos para a festa’,
ou que desse alguma coisa aos pobres.
30 Depois de receber o pedaço de pão,
Judas saiu imediatamente.
Era noite.
31 Depois que Judas saiu,
disse Jesus:
‘Agora foi glorificado o Filho do Homem,
e Deus foi glorificado nele.
32 Se Deus foi glorificado nele,
também Deus o glorificará em si mesmo,
e o glorificará logo.
33 Filhinhos,
por pouco tempo estou ainda convosco.
Vós me procurareis,
e agora vos digo, como eu disse também aos judeus:
‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’.
36 Simão Pedro perguntou:
‘Senhor, para onde vais?’
Jesus respondeu-lhe:
‘Para onde eu vou,
tu não me podes seguir agora,
mas me seguirás mais tarde.’
37 Pedro disse:
‘Senhor, por que não posso seguir-te agora?
Eu darei a minha vida por ti!’
38 Respondeu Jesus:
‘Darás a tua vida por mim?
Em verdade, em verdade te digo:
o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

Santo Agostinho (354-430)
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de São João, 62, 63

«Molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes»

 

Quando o Senhor, Pão da Vida (Jo 6,35), deu pão a este homem morto e marcado, entregando o pão vivo a quem O traíra, disse-lhe: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Não estava a ordenar-lhe que praticasse um crime; estava revelar o mal que havia em Judas e a anunciar o nosso bem. Pois o facto de Cristo ter sido entregue foi um mal para Judas e um bem para nós.

Por conseguinte, Judas prejudicou-se beneficiando-nos, sem o saber. «O que tens a fazer, fá-lo depressa»: palavras de um homem que está pronto, mas não de um homem irritado; palavras que não anunciam a punição de quem traiu, mas a recompensa do Redentor, daquele que resgata. Ao dizer: «O que tens a fazer, fá-lo depressa», Cristo, mais que condenar o crime de infidelidade, procura apressar a salvação dos crentes: «foi entregue por causa das nossas faltas» (Rom 4,25); «como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela» (Ef 5,25). É isso que leva o apóstolo Paulo a dizer: «Amou-me e a Si mesmo Se entregou por mim» (Gal 2,20).

De fato, ninguém entregava Cristo se Ele mesmo não Se tivesse entregado. […] Quando Judas O trai, é Cristo que Se entrega; um negoceia a sua venda, o Outro o nosso resgate. «O que tens a fazer, fá-lo depressa»: não que tenhas poder para tal, mas porque é a vontade daquele que tudo pode. […] «Judas recebeu o bocado de pão e saiu imediatamente. Era noite», e aquele que saía era a noite. Depois de a noite ter saído, Jesus disse: «Agora, foi glorificado o Filho do homem». «Um dia passa ao outro esta mensagem» (Sl 18,3), ou seja, Cristo confiou-Se aos seus discípulos para que O escutassem e O seguissem no amor. […] O mesmo acontecerá quando este mundo, vencido por Cristo, acabar. Então, o joio deixará de se misturar com o trigo, «então, os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai» (Mt 13,43).

 

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