2ª-feira da 5ª Semana Do Tempo Comum
7 de Fevereiro de 2022
Cor: Verde
Evangelho – Mc 6,53-56
E todos quantos o tocavam ficavam curados.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 6,53-56:
Naquele tempo:
53 Tendo Jesus e seus discípulos
acabado de atravessar o mar da Galiléia,
chegaram a Genesaré e amarraram a barca.
54 Logo que desceram da barca,
as pessoas imediatamente reconheceram Jesus.
55 Percorrendo toda aquela região,
levavam os doentes deitados em suas camas
para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava.
56 E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam,
colocavam os doentes nas praças
e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste.
E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Bernardo (1091-1153)
monge cisterciense, doutor da Igreja
2.º sermão para a festa de Santo André
O martírio de Santo André, apóstolo
«Ó cruz há tanto tempo desejada, oferecida agora às aspirações da minha alma, venho a ti com gozo e confiança; recebe‐me com alegria, a mim, discípulo daquele que pendeu em teus braços», dizia Santo André [segundo a tradição], vendo ao longe a cruz que fora erigida para o seu suplício. Como podia ele sentir alegria e exaltação tão espantosa? De onde provinha tanta constância num ser tão frágil? Onde alcançou alma tão espiritual, caridade tão fervorosa, vontade tão firme? Não pensemos que tão grande coragem lhe vinha de si próprio; era o dom perfeito, que descia do Pai das luzes (cf Tg 1,17), do único que opera maravilhas. Era o Espírito Santo que vinha em auxílio da sua fraqueza, instilando no seu coração um amor forte como a morte, e até mais forte do que a morte (cf Ct 8,6).
Queira Deus que também nós participemos hoje nesse Espírito! Porque, se o esforço da conversão é penoso, se velar em oração nos aborrece, é devido à nossa indigência espiritual. Se o Espírito Santo estivesse connosco, viria seguramente ajudar-nos na nossa fraqueza, fazendo por nós o que fez por Santo André: retirando ao labor da conversão o seu carácter penoso, torná-lo-ia desejável e delicioso. […] Irmãos, procuremos este Espírito, envidemos todos os esforços para O possuir, ou possuí-lo mais plenamente se O tivermos já.
Porque «se alguém não tem o espírito de Cristo, não Lhe pertence» (Rm 8,9); e «nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus» (1Cor 2,12). […] Devemos, pois, tomar a nossa cruz com Santo André, ou antes, com Aquele que ele seguiu, o Senhor, nosso Salvador. A causa da sua alegria era, não só morrer com Ele, mas como Ele, e saber que, intimamente unido à sua morte, reinaria com Ele. […] Porque a nossa salvação está nesta cruz.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de fevereiro, rezemos na seguinte intenção:
Pelas religiosas e consagradas – Veja vídeo do Papa
Rezemos pelas religiosas e consagradas, agradecendo-lhes a sua missão e a sua coragem, para que continuem a encontrar novas respostas diante dos desafios do nosso tempo.