Terça-feira depois da Epifania do Natal
4 de Janeiro de 2022
Cor: Branco
Evangelho – Mc 6,34-44
Multiplicando os pães, Jesus se manifesta como profeta.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos, 6,34-44:
Naquele tempo:
34 Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão,
porque eram como ovelhas sem pastor.
Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.
35 Quando estava ficando tarde,
os discípulos chegaram perto de Jesus
e disseram: ‘Este lugar é deserto e já é tarde.
36 Despede o povo,
para que possa ir aos campos e povoados vizinhos
comprar alguma coisa para comer.’
37 Mas, Jesus respondeu:
‘Dai-lhes vós mesmos de comer.’
Os discípulos perguntaram:
‘Queres que gastemos duzentos denários
para comprar pão e dar-lhes de comer?’
38 Jesus perguntou:
‘Quantos pães tendes? Ide ver.’
Eles foram e responderam:
‘Cinco pães e dois peixes.’
39 Então Jesus mandou
que todos se sentassem na grama verde, formando grupos.
40 E todos se sentaram,
formando grupos de cem e de cinqüenta pessoas.
41 Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes,
ergueu os olhos para o céu,
pronunciou a bênção, partiu os pães
e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem.
Dividiu entre todos também os dois peixes.
42 Todos comeram, ficaram satisfeitos,
43 e recolheram doze cestos
cheios de pedaços de pão e também dos peixes.
44 O número dos que comeram os pães
era de cinco mil homens.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787)
bispo, doutor da Igreja
1.ª meditação para a Oitava do Natal
«Eis o Cordeiro de Deus»
«Ando errante como ovelha tresmalhada; vinde em busca do vosso servo» (Sl 118,176). Senhor, eu sou a pobre ovelha que se perdeu quando corria atrás da satisfação dos seus gostos e dos seus caprichos. Mas Tu, que és Pastor e Cordeiro, desceste do Céu para me salvar, imolando-Te na cruz como vítima em expiação pelos meus pecados: «Eis o Cordeiro de Deus». Assim, pois, se quiser corrigir-me, nada tenho a temer. […] «Eis o Deus que me salva, tenho confiança e nada temo» (Is 12,2).
Tu entregaste-Te a mim e não podias dar-me maior prova da tua misericórdia. Querido Menino! Tenho tanta pena de Te ter ofendido! Fiz-Te chorar no estábulo de Belém; mas sei que vieste procurar-me. Por isso, lanço-me a teus pés e, a despeito da pobreza e da humilhação em que Te vejo nesse presépio e sobre essa palha, reconheço-Te como meu Rei e meu soberano Senhor.
Compreendo o sentido das tuas doces lágrimas, que me convidam a amar-Te e me pedem o coração. Ei-lo aqui, meu Jesus, estou hoje a teus pés para To oferecer. Muda-o, abrasa-o, porque desceste do Céu para abrasar os corações com o teu santo amor. Oiço-Te dizer-me desse presépio: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração» (Mt 22,37; Dt 6,5); e respondo-Te: «Meu Jesus, se não Te amar a Ti, meu Senhor e meu Deus, a quem amarei?».
Intenção do Papa para est5e mês de janeiro 2022:
Educar para a fraternidade
Rezemos para que todas as pessoas que sofrem discriminações e perseguições religiosas encontrem nas sociedades onde vivem o reconhecimento dos próprios direitos e da dignidade que nasce de ser irmãos.