7º dia na oitava do Natal do Natal
31 de Dezembro de 2021
Cor: Branco
Evangelho – Jo 1,1-18
A Palavra se fez carne e habitou entre nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,1-18:
1 No princípio era a Palavra,
e a Palavra estava com Deus;
e a Palavra era Deus.
2 No princípio estava ela com Deus.
3 Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez
de tudo que foi feito.
4 Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz brilha nas trevas,
e as trevas não conseguiram dominá-la.
6 Surgiu um homem enviado por Deus;
Seu nome era João.
7 Ele veio como testemunha,
para dar testemunho da luz,
para que todos chegassem à fé por meio dele.
8 Ele não era a luz,
mas veio para dar testemunho da luz:
9 daquele que era a luz de verdade,
que, vindo ao mundo,
ilumina todo ser humano.
10 A Palavra estava no mundo
– e o mundo foi feito por meio dela –
mas o mundo não quis conhecê-la.
11 Veio para o que era seu,
e os seus não a acolheram.
12 Mas, a todos que a receberam,
deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus
isto é, aos que acreditam em seu nome,
13 pois estes não nasceram do sangue
nem da vontade da carne
nem da vontade do varão,
mas de Deus mesmo.
14 E a Palavra se fez carne e habitou entre nós.
E nós contemplamos a sua glória,
glória que recebe do Pai como filho unigênito,
cheio de graça e de verdade.
15 Dele, João dá testemunho, clamando:
‘Este é aquele de quem eu disse:
O que vem depois de mim passou à minha frente,
porque ele existia antes de mim’.
16 De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça.
17 Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça
e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo.
18 A Deus, ninguém jamais viu.
Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai,
ele no-lo deu a conhecer.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Beato Columba Marmion (1858-1923)
abade
A humildade
Deus tem um desejo imenso de Se dar a nós
Uma das maiores revelações que Nosso Senhor nos fez com a sua encarnação é o desejo imenso que Deus tem de Se comunicar às nossas almas, para ser a nossa felicidade. Deus podia ter permanecido para toda a eternidade na solidão fecunda da sua divindade una e trina: Ele não precisa da criatura, pois nada falta Àquele que é a plenitude do ser e a causa primeira de todas as coisas: «Só Tu és a minha felicidade» (Sl 15,2).
Tendo porém decretado, na liberdade absoluta e imutável da sua vontade soberana, dar-Se a nós, tem um desejo infinito de realizar esta vontade. Podemos ser tentados a pensar que Deus é «indiferente», que o seu desejo de Se comunicar é vago e desprovido de eficácia; mas isso são concepções humanas, imagens da fraqueza da nossa natureza, que é muitas vezes instável e impotente. […]
Nisto como em tudo o que diz respeito à vida sobrenatural, não devemos deixar-nos conduzir pela nossa imaginação, mas pela luz da revelação. Quando queremos conhecer a vida divina, é a Deus que devemos escutar, é para Cristo que devemos voltar-nos: para o Filho bem-amado que está «no seio do Pai» (Jo 1,18), e que nos revelou os segredos divinos. E que nos diz Ele? Que Deus «amou tanto o mundo que lhe entregou o seu Filho unigénito» (Jo 3,16). E porque o fez? Para ser a nossa justiça, a nossa redenção, a nossa santidade. […] Porque Deus nos ama, porque deseja unir-Se a nós com um amor sem limites e uma vontade eficaz.
Com o Papa e toda a Igreja, rezemos, neste mês de dezembro:
Intenção pela evangelização – Os catequistas
Rezemos pelos catequistas, chamados a anunciar a Palavra de Deus, para que sejam testemunhas da Palavra com coragem e criatividade na força do Espírito Santo.