Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos faça o mesmo» (Lc 3,11) – – Palavra de vida sugerida pelo Movimento dos Focolares para este mês de dezembro
Dia 22 dezembro de 2014 – Últimos dias feriais do Advento
Diocese de Blumenau, 15º aniversário de criação da Diocese– Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Lucas 1,46-56:
Nquele tempo, Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia.
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.
Comentário do dia
São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716), pregador, fundador de comunidades religiosas
«Tratado da verdadeira devoção à Virgem Maria», 1-6
«Pôs os olhos na humildade da sua serva»
Maria manteve-se muito escondida durante toda a sua vida; por isso o Espírito Santo e a Igreja lhe chamaram «Alma Mater»: Mãe escondida e secreta. A sua humildade foi tão profunda, que na terra nada a seduziu mais poderosa ou mais continuamente do que esconder-se de si própria e de toda as criaturas, para que só Deus a conhecesse.
Aprouve a Deus, atendendo aos seus pedidos de ocultação, empobrecimento e humildade, esconder a sua concepção, o seu nascimento, a sua vida, os seus mistérios, a sua ressurreição e a sua assunção aos olhos de quase toda a criatura humana. Nem os seus pais a conheciam; e os anjos perguntavam muitas vezes entre si: «Quae est ista? Quem é esta?» (Ct 6,10), porque o Altíssimo ocultava; ou, se lhes mostrava alguma coisa, escondia-lhes infinitamente mais. […]
Que coisas grandes e escondidas fez este Deus poderoso nesta Criatura admirável, como ela própria foi obrigada a reconhecer, apesar da sua profunda humildade: «O Todo-poderoso fez em mim maravilhas». O mundo não as conhece, porque é incapaz e indigno.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de dezembro, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Natal, esperança para a humanidade
Para que o nascimento do Redentor traga paz e esperança a todos os homens de boa vontade.
Pela Evangelização – Pais evangelizadores
Para que os pais sejam autênticos evangelizadores, transmitindo aos filhos o dom precioso da fé.