Sábado da 21ª Semana Do Tempo Comum
28 de Agosto de 2021
Cor: Branco
Evangelho – Mt 25,14-30
Como foste fiel na administração de tão
pouco, vem participar de minha alegria.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,14-30:
Naquele tempo,
Jesus contou esta parábola a seus discípulos:
14 Um homem ia viajar para o estrangeiro.
Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens.
15 A um deu cinco talentos,
a outro deu dois e ao terceiro, um;
a cada qual de acordo com a sua capacidade.
Em seguida viajou.
16 O empregado que havia recebido cinco talentos
saiu logo,
trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois
lucrou outros dois.
18 Mas aquele que havia recebido um só,
saiu, cavou um buraco na terra,
e escondeu o dinheiro do seu patrão.
19 Depois de muito tempo, o patrão voltou
e foi acertar contas com os empregados.
20 O empregado que havia recebido cinco talentos
entregou-lhe mais cinco, dizendo:
`Senhor, tu me entregaste cinco talentos.
Aqui estão mais cinco que lucrei’.
21 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
como foste fiel na administração de tão pouco,
eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!’
22 Chegou também o que havia recebido dois talentos,
e disse:
`Senhor, tu me entregaste dois talentos.
Aqui estão mais dois que lucrei’.
23 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
Como foste fiel na administração de tão pouco,
eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!’
24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento,
e disse: `Senhor, sei que és um homem severo,
pois colhes onde não plantaste
e ceifas onde não semeaste.
25 Por isso fiquei com medo
e escondi o teu talento no chão.
Aqui tens o que te pertence’.
26 O patrão lhe respondeu: `Servo mau e preguiçoso!
Tu sabias que eu colho onde não plantei
e que ceifo onde não semeei?
27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco,
para que, ao voltar,
eu recebesse com juros o que me pertence.’
28 Em seguida, o patrão ordenou:
`Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez!
29 Porque a todo aquele que tem
será dado mais, e terá em abundância,
mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado.
30 Quanto a este servo inútil,
jogai-o lá fora, na escuridão.
Ali haverá choro e ranger de dentes!’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Juliana de Norwich (1342-depois de 1416)
mística inglesa
«Revelações do Amor Divino», cap. 14
«Vem tomar parte na alegria do teu senhor»
Disse-me Nosso Senhor: «Agradeço-te o teu trabalho, sobretudo o que fizeste na juventude». O meu entendimento elevou-se aos Céus, e vi Deus como verdadeiro senhor de sua casa, tendo convidado servos e amigos para um banquete solene. Vi que não detinha para Si próprio um lugar específico na sua morada, mas nela reinava como rei omnipresente, enchendo-a de alegria e de júbilo, contentando e consolando pessoalmente, de forma ininterrupta, os seus amigos queridos, em total intimidade e cortesia, com a maravilhosa melodia de amor perpétuo que emanava do seu belo e bem-aventurado rosto – o rosto glorioso da divindade, que enche os Céus de alegria e de júbilo.
Deus mostrou-me três degraus de bem-aventurança no Céu para toda a alma que O tiver servido voluntariamente na Terra. O primeiro é o agradecimento de glória que há de receber de Nosso Senhor quando for libertada das suas penas; agradecimento tão elevado e glorioso que ela se há de sentir completamente realizada, como se não houvesse maior bem-aventurança. Porque, em meu entender, os trabalhos e as tribulações de todos os homens não serão suficientes para merecer o agradecimento do Senhor que um só deles receberá por ter servido a Deus de boa vontade. O segundo: todos os bem-aventurados que povoam os Céus assistirão a este agradecimento glorioso, porque a todos Ele dará a conhecer os serviços que Lhe foram prestados. […]
Quando um rei agradece aos súbditos, presta-lhes uma grande honra; mas, se o dá a conhecer a todo o reino, a honra é consideravelmente maior. O terceiro: este agradecimento será tão novo e alegre na eternidade como no instante em que a alma o receber. Foi-me revelado, com grande simplicidade e doçura, que a idade de cada um será conhecida no Céu: cada um será recompensado pelas obras que tiver feito e pela duração destas; muito em particular, aqueles que, voluntária e livremente, tiverem oferecido a Deus a sua juventude serão prodigamente recompensados.
Intenção pela evangelização – A Igreja – Vídeo do Papa A Igreja a caminho
Rezemos pela Igreja, para que receba do Espírito Santo a graça e a força de se reformar à luz do Evangelho.