São Luís Orione nasceu na cidade de Pontecurone na Diocese de Tortona ao norte da Itália em 14 de setembro de 1872, vindo de uma família muito católica.
Entrega a Deus
Logo cedo percebeu sua vocação para ao sacerdócio ao receber um chamado do Senhor. Após entrar em um oratório em Turim receberia em seu coração as palavras de São Francisco de Sales lançadas por São João Bosco: “Um terno amor ao próximo é um dos maiores e excelentes dons que a Divina Providência pode conceder aos homens”.
São Luís Orione entraria no seminário logo após concluir o ginásio. Neste período Luís Orione estudava filosofia e teologia, inclusive chegando ao sacerdócio com o lema: “Renovar tudo em Cristo”.
Trabalhos na caridade
Sendo um sensível aos sofrimentos e misérias da humanidade, São Luís Orione fundou a Congregação da “Pequena Obra da Divina Providência”. Porém seus trabalhos de caridade não pararam, sendo que em 1899, Dom Orione deu início a mais um Ramo da Congregação: os “Eremitas da Divina Providência”.
Em 1903, Dom Orione receberia a aprovação canônica aos “Filhos da Divina Providência”, Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência, tendo como propósito: “trabalhar para levar os pequenos, os pobres e o povo a Igreja e ao Papa, mediante obras de caridade”.
Dom Orione sempre esteve em vários trabalhos sociais, inclusive, tendo duas atuações heróicas no socorro às vítimas dos terremotos de Reggio e Messina (1908) e da Marsica (1915). Por decisão do Papa São Pio X, foi nomeado Vigário Geral da Diocese de Messina por 3 anos.
Em 29 de junho de 1915 (Vinte anos após a fundação dos Filhos da Divina Providência), surgiu como novo ramo a Congregação das “Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade”, religiosas movidas pelo mesmo carisma fundacional. Ao novo ramo se associaram as “Irmãs Sacramentinas Adoradoras não Videntes” e logo depois as “Contemplativas de Jesus Crucificado”.
Passagem pelo Brasil
No ano de 1913 São Luís Orione enviou missionários ao Brasil, Argentina e Uruguai, além de outros países espalhados pelo mundo.
Porém devido ao seu zelo viria pessoalmente duas vezes para a América Latina entre os anos de 1921, e 1934 à 1937 passando no Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, atuando como pregador, confessor e organizador de peregrinações, missões populares e presépios vivos.
Propagador da devoção mariana
Sendo grande devoto de Nossa Senhora, São Luís Orione propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa Senhora de Caravaggio; na construção desses santuários será sempre lembrada a iniciativa de Dom Orione de colocar seus clérigos no trabalho braçal ao lado dos mais operários civis.
Morte e Canonização
São Luís Orione seria atacado por graves doenças cardiacas e respiratórias, sendo enviado imediatamente para Sanremo, porém três dias após chegar morreria no dia 12 de Março, data esta mantida como em sua homenagem, e sussurrou suas ultimas palavras “Jesus! Jesus! Estou indo”. Seria denominado pelo papa Pio XII como o “Pai dos Pobres”.
Vinte e cinco anos após seu falecimento (1965) seu corpo foi encontrado incorrupto, foi depositado em uma urna para veneração pública junto ao Santuário da Guarda, em Sanremo Itália.