5ª feira da 1ª Semana do Advento
3 de Dezembro de 2020
Cor: Branco
Evangelho – Mt 7,21.24-27
Aquele que faz a vontade de meu Pai
entrará no reino dos céus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,21.24-27:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
2l “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’,
entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática
a vontade de meu Pai que está nos céus.
24 Portanto, quem ouve estas minhas palavras
e as põe em prática,
é como um homem prudente,
que construiu sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos deram contra a casa,
mas a casa não caiu,
porque estava construída sobre a rocha.
26 Por outro lado,
quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática,
é como um homem sem juízo,
que construiu sua casa sobre a areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos sopraram e deram contra a casa,
e a casa caiu, e sua ruína foi completa!'”
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Beato Columba Marmion (1858-1923)
abade
«Ex fide vivit»
A fé, fundamento da nossa vida interior
A fé é uma virtude fundamental. […] A fé é, em nós, o começo, o fundamento e a raiz da nossa vida de filhos de Deus. […] Se a fé é necessária para despertar a vida sobrenatural, também é necessária para garantir o crescimento e o desenvolvimento dessa mesma vida. A fé é verdadeiramente o fundamento e a raiz da vida interior.
Qual é a razão de ser das fundações num edifício? Para além de permitirem dar início à construção, é também delas que depende, a cada momento, a estabilidade, o equilíbrio e a própria duração do edifício. O mesmo acontece com a fé em relação a toda a vida cristã: só uma sólida base de crenças reforça a esperança, dá força à caridade e permite que a oração suba até Deus. Tanto no momento da prova como no curso da existência normal, é da fé que nos vem o apoio constante, é dela que recebemos as mais eficazes motivações para a ação. Era por isso que S. Paulo pedia aos colossenses que permanecem «fundados na fé» (Col 1,23). […] Tal é a importância primordial das certezas da fé, cuja influência nunca deixa de se exercer. Tais certezas enobrecem a existência e fortificam a alma; graças a elas, o crente […] reage ao embate das potências do mal sem jamais duvidar da vitória (cf 1Jo 5,4).
São Paulo resumiu toda esta doutrina, que lhe era muito cara, numa fórmula breve: «O justo vive da fé» (Rom 1,17; cf Gal 3,2, Heb 10,38). Recordemos o seu carácter eminentemente prático, pois quanto mais firme for a nossa fé, mais a nossa vida será regenerada e, através dela, reforçar-se-ão os laços da nossa adoção divina.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de dezembro, rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração pela evangelização – Para uma vida de oração
Rezemos para que a nossa relação pessoal com Jesus Cristo se alimente da Palavra de Deus e de uma vida de oração.