6ª-feira da 22ª Semana Do Tempo Comum
4 de Setembro de 2020
Cor: Verde
Evangelho – Lc 5,33-39
Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles.
Então, naqueles dias, eles jejuarão.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 5,33-39:
Naquele tempo:
33 Os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus:
‘Os discípulos de João,
e também os discípulos dos fariseus,
jejuam com freqüência e fazem orações.
Mas os teus discípulos comem e bebem.’
34 Jesus, porém, lhes disse:
‘Os convidados de um casamento podem fazer jejum
enquanto o noivo está com eles?
35 Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles.
Então, naqueles dias, eles jejuarão.’
36 Jesus contou-lhes ainda uma parábola:
‘Ninguém tira retalho de roupa nova
para fazer remendo em roupa velha;
senão vai rasgar a roupa nova,
e o retalho novo não combinará com a roupa velha.
37 Ninguém coloca vinho novo em odres velhos;
porque, senão, o vinho novo
arrebenta os odres velhos e se derrama;
e os odres se perdem.
38 Vinho novo deve ser colocado em odres novos.
39 E ninguém, depois de beber vinho velho,
deseja vinho novo;
porque diz: o velho é melhor.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430)
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 210, 5
«Dias virão em que o noivo lhes será tirado; nesses dias jejuarão»
Que «estejam cingidos os nossos rins e acesas as nossas lâmpadas»; sejamos semelhantes «aos homens que esperam o seu senhor ao voltar do seu noivado» (Lc 12,35). Não sejamos como aqueles ímpios que dizem: «Comamos e bebamos, que amanhã morreremos» (1Cor 15,32). Quanto mais incerto é o dia da nossa morte, mais dolorosas são as tribulações desta vida; e devemos jejuar e orar ainda mais, porque efetivamente morreremos amanhã: «dentro em pouco já Me não vereis e pouco depois voltareis a ver-Me» (Jo 16,16).
Agora é o momento acerca do qual Ele disse: «Chorareis e lamentar-vos-eis; o mundo alegrar-se-á e vós estareis tristes» (v. 20); é a altura desta vida cheia de provações em que viajamos longe dele; «mas Eu hei de ver-vos de novo; e o vosso coração alegrar-se-á e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (v. 22). A esperança que nos dá Aquele que é fiel às suas promessas não nos deixa totalmente privados de alegria, até sermos repletos de júbilo transbordante, no dia em que formos «semelhantes a Ele porque O veremos como Ele é» (1Jo 3,2), e em que «ninguém nos poderá tirar a nossa alegria». […]
«Uma mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer de ter vindo ao mundo um homem» (Jo 16,21). É esta a alegria que ninguém nos poderá tirar; dela ficaremos repletos quando passarmos da presente concepção da fé para a luz eterna. Jejuemos, pois, agora e oremos, porque nos encontramos nos dias do parto.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de setembro, rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração universal – Respeito pelos recursos do planeta
Rezemos para que os recursos do planeta não sejam saqueados, mas partilhados de forma justa e respeitosa.