«O Reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho» – Santo Antônio de Pádua (c. 1195-1231) franciscano, doutor da Igreja Sermão do 20.º Domingo depois do Pentecostes

5ª-feira da 20ª Semana Do Tempo Comum
20 de Agosto de 2020
Cor: Branco

Evangelho – Mt 22,1-14
Convidai para a festa todos os que encontrardes.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,1-14:
Naquele tempo:
Jesus voltou a falar em parábolas
aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo,
2 dizendo: ‘O Reino dos Céus é como a história do rei
que preparou a festa de casamento do seu filho.
3 E mandou os seus empregados
para chamar os convidados para a festa,
mas estes não quiseram vir.
4 O rei mandou outros empregados, dizendo:
`Dizei aos convidados: já preparei o banquete,
os bois e os animais cevados já foram abatidos
e tudo está pronto. Vinde para a festa!’
5 Mas os convidados não deram a menor atenção:
um foi para o seu campo, outro para os seus negócios,
6 outros agarraram os empregados,
bateram neles e os mataram.
7 O rei ficou indignado e mandou suas tropas para matar
aqueles assassinos e incendiar a cidade deles.
8 Em seguida, o rei disse aos empregados:
`A festa de casamento está pronta,
mas os convidados não foram dignos dela.
9 Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos
e convidai para a festa todos os que encontrardes.’
10 Então os empregados saíram pelos caminhos
e reuniram todos os que encontraram, maus e bons.
E a sala da festa ficou cheia de convidados.
11 Quando o rei entrou para ver os convidados, observou
ali um homem que não estava usando traje de festa
12 e perguntou-lhe: `Amigo,
como entraste aqui sem o traje de festa?’
Mas o homem nada respondeu.
13 Então o rei disse aos que serviam:
`Amarrai os pés e as mãos desse homem
e jogai-o fora, na escuridão!
Ali haverá choro e ranger de dentes’.
14 Por que muitos são chamados, e poucos são escolhidos.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
Santo António de Lisboa (c. 1195-1231)
franciscano, doutor da Igreja
Sermão do 20.º Domingo depois do Pentecostes

«O Reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho»

Há três tipos de núpcias: de união, de justificação e de glorificação. As primeiras foram celebradas no templo da Virgem Maria; as segundas são celebradas diariamente no templo da alma fiel; as terceiras serão celebradas no templo da glória celeste. Aquilo que é próprio das núpcias é unir duas pessoas: o esposo e a esposa. Quando duas famílias estão em conflito, em geral, o casamento une-as, porque o homem de uma delas toma uma mulher pertencente à outra. Entre nós e Deus, havia uma grande discórdia; para a eliminar e estabelecer a paz, foi necessário que o Filho de Deus tomasse esposa na nossa parentela.

Este casamento foi consumado por meio de vários intermediários e pacificadores, que, com orações insistentes, o obtiveram a grande custo. Finalmente, o Pai deu o seu consentimento e enviou o Filho, que Se uniu à nossa natureza na câmara nupcial da Virgem Maria. Deste modo, o Pai «preparou um banquete nupcial para o seu Filho». As segundas núpcias são celebradas quando a graça do Espírito Santo desce sobre a alma e esta se converte. […] O esposo da alma é a graça do Espírito Santo. Quando Ele chama à penitência pela inspiração interior, o fascínio do vício perde o seu efeito.

Finalmente, as terceiras núpcias serão celebradas no dia do juízo, à vinda do Esposo, Jesus Cristo, sobre o qual está escrito: «Chegou o esposo! Vinde ao seu encontro» (Mt 25,6). Com efeito, Ele tomará a Igreja como esposa, como João afirma no Apocalipse: «Eis que vem a esposa, a Jerusalém que desce do Céu, de junto de Deus, revestida da glória de Deus» (cf Ap 21,9-11). A Igreja dos fiéis desce do Céu porque obteve de Deus que a sua morada fosse nos Céus. Assim, no presente, ela vive pela fé e a esperança, mas dentro em breve celebrará as núpcias com o Esposo : «Bem-aventurados os que foram convidados para o festim das núpcias do Cordeiro!» (Ap 19,9).

Intenção de oração universal – O mundo do mar
Rezemos por todas as pessoas que trabalham e vivem do mar, entre elas os marinheiros, os pescadores e suas famílias.

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