Nossa Senhora do Carmo . Memória
16 de Julho de 2020
Cor: Branco
Evangelho – Mt 12,46-50
E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
‘Eis minha mãe e meus irmãos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,46-50:
Naquele tempo:
46 Enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele.
47 Alguém disse a Jesus:
‘Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora,
e querem falar contigo.’
48 Jesus perguntou àquele que tinha falado:
‘Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?’
49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
‘Eis minha mãe e meus irmãos.
50 Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai,
que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Tomás de Aquino (1225-1274)
teólogo dominicano, doutor da Igreja
Sermão para o primeiro Domingo do Advento
«Sou manso e humilde de coração»
Podemos considerar a mansidão de Cristo em quatro circunstâncias: na sua vida ordinária, nas suas reprimendas, na graça do seu acolhimento e finalmente na sua Paixão. Primeiro, podemos ver a doçura de Cristo na vida ordinária, porque todas as suas atitudes eram pacificadoras: Ele não procurava provocar discussões, mas evitava tudo quanto pudesse produzir altercações; e dizia: «Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração». Imitemo-lo, pois. […]
A mansidão de Cristo também aparece nas suas reprimendas. Teve de sofrer, por parte dos seus perseguidores, muitos opróbrios, mas nunca respondeu com cólera nem em tom de querela. No seu comentário ao texto «Por causa da verdade e da mansidão» (Sl 44,5), Santo Agostinho afirma que a verdade se dava a conhecer quando Cristo pregava, e que era admirável a doçura e paciência com que respondia aos seus inimigos […].
A sua mansidão é igualmente patente na graça do seu acolhimento. Há quem não saiba receber com ternura. Cristo, pelo contrário, recebia os pecadores com benignidade, comia com eles, admitindo-os às suas refeições ou aceitando os seus convites, para espanto dos fariseus: «Porque é que o vosso Mestre come com os publicanos e os pecadores?» (Mt 9,11).
Finalmente, a mansidão de Cristo manifesta-se na sua Paixão, para a qual avançou como um cordeiro: «Insultado, não devolvia os insultos» (1Pd 2,23). […] Diz Ele, através do profeta Jeremias: «Sou semelhante a um cordeiro levado ao matadouro» (Jr 11,19). […] A mansidão garante a herança da Terra da felicidade. É por isso que lemos em São Mateus: «Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a Terra» (Mt 5,5).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de julho rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração universal – As nossas famílias
Rezemos para que as famílias de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho.