O combate da alma – Hesíquio do Sinai dito de Batos, por vezes assimilado a Hesíquio, sacerdote de Jerusalém (séc. V?), monge «Sobre a sobriedade e a vigilância», nos. 12, 20. 40

Evangelho: Mateus 4,1-11

Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, Palavra de Deus.
O homem não vive somente de pão, / mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1 o Espírito conduziu Jesus ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 Jesus jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, depois disso, teve fome. 3 Então, o tentador aproximou-se e disse a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães!” 4 Mas Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus’”. 5 Então o diabo levou Jesus à cidade santa, colocou-o sobre a parte mais alta do templo 6 e lhe disse: “Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo! Porque está escrito: ‘Deus dará ordens aos seus anjos a teu respeito, e eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”. 7 Jesus lhe respondeu: “Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus!’” 8 Novamente, o diabo levou Jesus para um monte muito alto. Mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória 9 e lhe disse: “Eu te darei tudo isso se te ajoelhares diante de mim, para me adorar”. 10 Jesus lhe disse: “Vai-te embora, satanás, porque está escrito: ‘Adorarás ao Senhor teu Deus e somente a ele prestarás culto’”. 11 Então o diabo o deixou. E os anjos se aproximaram e serviram a Jesus. –           Palavra da salvação.

 

Comentário do dia 

Hesíquio do Sinai
dito de Batos, por vezes assimilado a Hesíquio, sacerdote de Jerusalém (séc. V?), monge
«Sobre a sobriedade e a vigilância», nos. 12, 20. 40

O combate da alma

O nosso Mestre e Deus incarnado deixou-nos um modelo (cf 1Pd 2,21) de todas as virtudes, um exemplo para a raça dos homens, e fez-nos levantar da antiga queda […]. Ele revelou-nos as suas obras, e foi com elas que subiu ao deserto após o batismo, dando início, pelo jejum, ao combate da inteligência, quando o demônio O abordou como simples homem (cf Mt 4,3). Pela maneira como venceu, o Mestre ensinou-nos, a nós, inúteis, como temos de lutar contra os espíritos do mal: com humildade, jejum, oração (cf Mt 17,21), na sobriedade e na vigilância; embora Ele próprio não tivesse necessidade destas coisas, porque é Deus e Deus dos deuses. […]

Aquele que trava o combate interior tem de ter em todo o momento estas quatro coisas: humildade, uma atenção extrema, refutação e oração. Humildade, porque o combate o opõe aos demônios, que são orgulhosos; terá assim o auxílio de Cristo ao alcance do coração, porque «o Senhor odeia os orgulhosos» (Pv 3,34, LXX). Atenção, para manter o coração puro de todos os pensamentos, mesmo os que parecem bons. Refutação, para contestar o maligno sem demora, e com veemência, pois está dito: «Responderei aos que me ultrajam, para que a minha alma esteja submetida a Deus» (Sl 61,2, LXX).

Finalmente, a oração, para se dirigir a Cristo com «gemidos inefáveis» (Rm 8,26) após a refutação. Deste modo, aquele que luta verá o inimigo dissipar-se com o aparecimento da sua imagem, qual poeira ao vento que se desvanece, expulso pelo adorável nome de Jesus. […] Assim, pois, quando a alma põe a sua confiança em Cristo, que O invoque sem medo, pois não combate sozinha, mas com o Rei terrível, Jesus Cristo, Criador de todos os seres, dos corpóreos e dos incorpóreos, ou seja, dos visíveis e dos invisíveis.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de março, rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração pela evangelização – Os católicos na China
Rezemos para que a Igreja na China persevere na fidelidade ao Evangelho e cresça na unidade.

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