No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.
São Lucas, Evangelista . Festa
18 de Outubro de 2019
Cor: Vermelho
Evangelho – Lc 10,1-9
A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 10,1-9:
Naquele tempo:
1 Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos
e os enviou dois a dois, na sua frente,
a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir.
2 E dizia-lhes:
“A messe é grande,
mas os trabalhadores são poucos.
Por isso, pedi ao dono da messe
que mande trabalhadores para a colheita.
3 Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
4 Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias,
e não cumprimenteis ninguém pelo caminho!
5 Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro:
`A paz esteja nesta casa!’
6 Se ali morar um amigo da paz,
a vossa paz repousará sobre ele;
se não, ela voltará para vós.
7 Permanecei naquela mesma casa,
comei e bebei do que tiverem,
porque o trabalhador merece o seu salário.
Não passeis de casa em casa.
8 Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos,
comei do que vos servirem,
9 curai os doentes que nela houver
e dizei ao povo:
`O Reino de Deus está próximo de vós'”.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática «Dei Verbum», sobre a revelação divina, §§ 18-19
O testemunho de São Lucas: «Resolvi eu também, depois de tudo ter investigado cuidadosamente […], expô-los a ti por escrito» (Lc 1,3)
Ninguém ignora que, entre todas as Escrituras, mesmo as do Novo Testamento, os Evangelhos têm o primeiro lugar, enquanto são o principal testemunho da vida e doutrina do Verbo encarnado, nosso Salvador.
A Igreja defendeu e defende sempre e em toda a parte a origem apostólica dos quatro Evangelhos. Com efeito, aquelas coisas que os Apóstolos, por ordem de Cristo, pregaram foram depois, por inspiração do Espírito Santo, transmitidas por escrito por eles mesmos e por varões apostólicos como fundamento da fé, ou seja, o Evangelho quadriforme, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João.
A Santa Madre Igreja defendeu e defende, firme e constantemente, que estes quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesitação, transmitem fielmente as coisas que Jesus, Filho de Deus, durante a sua vida terrena, realmente operou e ensinou para salvação eterna dos homens, até ao dia em que subiu ao Céu (cf At 1,1-2). Na verdade, após a ascensão do Senhor, os Apóstolos transmitiram aos seus ouvintes, com aquela compreensão mais plena de que eles, instruídos pelos acontecimentos gloriosos de Cristo e iluminados pelo Espírito de verdade (Jo 14,26) gozavam, as coisas que Ele tinha dito e feito.
Os autores sagrados, porém, escreveram os quatro Evangelhos escolhendo algumas coisas, entre as muitas transmitidas por palavra ou por escrito, sintetizando umas, desenvolvendo outras, segundo o estado das igrejas, conservando finalmente o carácter de pregação, mas sempre de maneira a comunicar-nos coisas autênticas e verdadeiras acerca de Jesus. Com efeito, quer relatassem aquilo de que se lembravam e recordavam, quer se baseassem no testemunho daqueles «que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra», fizeram-no sempre com a intenção de que conheçamos a «verdade» das coisas a respeito das quais fomos instruídos (cf Lc 1,2-4).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de outubro rezemos na seguinte intenção:
Primavera missionária na Igreja
Para que o sopro do Espírito Santo suscite uma nova primavera missionária na Igreja.