No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.
3ª-feira da 25ª Semana Do Tempo Comum
24 de Setembro de 2019
Ofício do dia de semana e Missa à escolha.
Cor: Verde
Evangelho – Lc 8,19-21
Minha mãe e meus irmãos são aqueles
que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 8,19-21:
Naquele tempo:
19 A mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se,
mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão.
20 Então anunciaram a Jesus:
‘Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver.’
21 Jesus respondeu:
‘Minha mãe e meus irmãos são aqueles
que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897)
carmelita, doutora da Igreja
Últimas conversas, 21/08/1897
Ela viveu de fé, tal como nós
Como eu gostaria de ser padre para pregar sobre a Santíssima Virgem! Bastar-me-ia uma única vez para dizer tudo o que penso sobre este assunto.
Em primeiro lugar, faria compreender até que ponto conhecemos mal a sua vida. Não podemos dizer coisas inverossímeis ou que ignoramos; por exemplo, que ainda pequenita, com três anos, foi ao Templo oferecer-se a Deus com extraordinários e ardorosos sentimentos de amor, quando talvez lá tenha ido apenas para obedecer aos pais. […] Para que um sermão sobre a Santíssima Virgem me agrade e me faça bem, eu tenho de ver a sua vida real e não a sua vida imaginada; e estou certa de que a sua vida real era muito simples. Mostram-no-la inacessível, quando era preciso mostrá-la imitável, dar ênfase às suas virtudes, dizer que ela viveu de fé, tal como nós, e apresentar provas disso com o Evangelho, onde na verdade podemos ler: «Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse» (Lc 2,50); e também esta passagem, não menos misteriosa: «Seu pai e sua mãe estavam admirados com as coisas que dele se diziam» (Lc 2,33). Esta admiração pressupõe um certo espanto, não llhes parece?
Sabemos que a Santíssima Virgem é a Rainha do Céu e da Terra, mas é mais Mãe que rainha e não devemos dizer que, pelas suas prerrogativas, ela eclipsa a glória de todos os santos tal como o Sol faz desaparecer as estrelas quando nasce. Meu Deus! Que estranho é uma mãe fazer desaparecer a glória dos seus filhos! Parece-me que, pelo contrário, ela aumentará em muito o esplendor dos eleitos. Não está mal falar das suas prerrogativas, mas não convém limitarmo-nos a isso. […] Pode acontecer que alguma alma sinta algum distanciamento de uma criatura tão superior, e diga: «Se é assim, mais vale ir brilhar como puder num cantinho».
O que a Santíssima Virgem tinha a mais que nós era não poder pecar, estar isenta do pecado original; em contrapartida, teve bastante menos sorte que nós, pois não tinha uma Santíssima Virgem a quem amar, e isso é um enorme consolo para nós.
Neste mês de setembro, como Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que os políticos, os cientistas e os economistas trabalhem juntos pela proteção dos mares e dos oceanos.