No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.
6ª-feira da 17ª Semana Do Tempo Comum – 2 de Agosto de 2019 – Cor: Verde
Evangelho – Mt 13,54-58
Não é ele o filho do carpinteiro?
Então, de onde lhe vem tudo isso?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,54-58:
Naquele tempo:
54 Dirigindo-se para a sua terra,
Jesus ensinava na sinagoga,
de modo que ficavam admirados.
E diziam:
‘De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres?
55 Não é ele o filho do carpinteiro?
Sua mãe não se chama Maria,
e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?
56 E suas irmãs não moram conosco?
Então, de onde lhe vem tudo isso?’
57 E ficaram escandalizados por causa dele.
Jesus, porém, disse:
‘Um profeta só não é estimado
em sua própria pátria e em sua família!’
58 E Jesus não fez ali muitos milagres,
porque eles não tinham fé.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Bernardo (1091-1153)
monge cisterciense, doutor da Igreja
II homília sobre as palavras do Evangelho: «O anjo Gabriel foi enviado», § 16
«Não é Ele o filho do carpinteiro?»
Irmãos, lembrai-vos do patriarca José […], de quem José, o esposo de Maria, herdou o nome, mas também a castidade, a inocência e as graças. […] O primeiro recebeu do Céu o dom de interpretar os sonhos (Gn 40; 41); o segundo não só teve conhecimento dos segredos do Céu, como teve a honra de neles participar. O primeiro providenciou o sustento a todo um povo, fornecendo-lhe trigo em abundância (Gn 41,55); o segundo foi estabelecido como guardião do pão vivo que veio para dar a sua vida ao mundo (Jo 6,51).
Não há dúvida de que José, que foi noivo da Mãe do Salvador, foi um homem bom e fiel, ou antes, o «servo bom e fiel» (Mt 25,21) que o Senhor colocou à frente da sua família para ser a consolação de sua Mãe, o pai nutrício da sua humanidade, o colaborador fiel dos seus desígnios para o mundo.
E José era da casa de Davi […], descendente da estirpe real, nobre por nascimento, mas ainda mais nobre de coração. Sim, ele era verdadeiramente filho de Davi, não apenas pelo sangue, mas pela sua fé, pela sua santidade, pelo seu fervor no serviço de Deus.
Em José, o Senhor encontrou verdadeiramente, como em Davi, «um homem segundo o seu coração» (1Sm 13,14) a quem pôde confiar, com toda a segurança, os maiores segredos: revelou-lhe «a sabedoria que instrui no segredo» (Sl 50,8), deu-lhe a conhecer uma maravilha que nenhum príncipe desta Terra conheceu; concedeu-lhe, enfim, ver o que «muitos profetas e reis quiseram ver […] e não viram», escutar o que muitos queriam «ouvir […] e não ouviram!» (Lc 10,24). E não apenas vê-lO e ouvi-lO, mas também tê-lO nos braços, conduzi-lO pela mão, apertá-lO ao coração, abraçá-lO, alimentá-lO e cuidar dele.
Neste mês de agosto, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: As famílias, um tesouro Para que as grandes escolhas econômicas e políticas protejam a família como um tesouro da humanidade.