São Felipe e São Tiago, Apóstolos . Festa – 3 de Maio de 2019 – Cor: Vermelho
Evangelho – Jo 14,6-14
Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,6-14:
Naquele tempo, Jesus disse a Tomé:
6 “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém vai ao Pai senão por mim.
7 Se vós me conhecêsseis,
conheceríeis também o meu Pai.
E desde agora o conheceis e o vistes”.
8 Disse Filipe:
“Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!”
9 Jesus respondeu:
“Há tanto tempo estou convosco,
e não me conheces, Filipe?
Quem me viu, viu o Pai.
Como é que tu dizes:
`Mostra-nos o Pai’?
10 Não acreditas que eu estou no Pai
e o Pai está em mim?
As palavras que eu vos digo,
não as digo por mim mesmo,
mas é o Pai que, permanecendo em mim,
realiza as suas obras.
11 Acreditai-me: eu estou no Pai
e o Pai está em mim.
Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.
12 Em verdade, em verdade vos digo,
quem acredita em mim
fará as obras que eu faço,
e fará ainda maiores do que estas.
Pois eu vou para o Pai,
13 e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei,
a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
14 Se pedirdes algo em meu nome,
eu o realizarei”.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica
§§ 858-860
«Creio na Igreja […] apostólica»
Jesus é o enviado do Pai. Desde o princípio do seu ministério, «chamou para junto de Si os que Lhe aprouve […] e deles estabeleceu Doze, para andarem consigo e para os enviar a pregar» (Mc 3,13-14). A partir de então, eles serão os seus «enviados» (é o que significa a palavra grega «apostoloi»). Neles, Jesus continua a sua própria missão: «Tal como o Pai Me enviou, assim Eu vos envio a vós» (Jo 20,21). O seu ministério é, pois, a continuação da própria missão de Jesus: «Quem vos acolhe, acolhe-Me a Mim», disse Ele aos Doze (Mt 10,40).
Jesus uniu-os à missão que Ele próprio recebera do Pai: «assim como o Filho não pode fazer nada por Si mesmo» (Jo 5,19.30), mas tudo recebe do Pai que O enviou, assim também aqueles que Jesus envia nada podem fazer sem Ele (Jo 15,5); d’Ele recebem o mandato da missão e o poder de o cumprir. Os apóstolos de Cristo sabem, portanto, que são qualificados por Deus como «ministros de uma Aliança nova» (2Cor 3,6), «ministros de Deus» (2Cor 6,4), «embaixadores de Cristo» (2Cor 5,20), «servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus» (1Cor 4,1).
No múnus dos apóstolos, há um aspecto intransmissível: serem as testemunhas escolhidas da ressurreição do Senhor e os alicerces da Igreja. Mas há também um aspecto da sua missão que permanece. Cristo prometeu estar com eles até ao fim dos tempos (Mt 28,20). «A missão divina confiada por Jesus aos apóstolos está destinada a durar até ao fim dos séculos, uma vez que o Evangelho que devem transmitir é, para a Igreja, princípio de toda a sua vida em todos os tempos. Por isso é que os apóstolos tiveram o cuidado de instituir […] sucessores» («Lumen Gentium», 20).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de maio, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização:
A missão dos leigos
Para que os fiéis leigos realizem a sua missão específica colocando a sua criatividade ao serviço dos desafios do mundo atual.