6ª-feira da 3ª Semana da Quaresma – 29 de Março de 2019 – Cor: Roxo
Evangelho – Mc 12,28b-34
Amarás o Senhor teu Deus.
Amarás o teu próximo.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo escrito por Marcos 12,28b-34:
Naquele tempo:
28b Um mestre da Lei,
aproximou-se de Jesus e perguntou:
‘Qual é o primeiro de todos os mandamentos?’
29 Jesus respondeu:
‘O primeiro é este: Ouve, ó Israel!
O Senhor nosso Deus é o único Senhor.
30 Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração, de toda a tua alma,
de todo o teu entendimento e com toda a tua força!
31 O segundo mandamento é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo!
Não existe outro mandamento maior do que estes’.
32 O mestre da Lei disse a Jesus:
‘Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste:
Ele é o único Deus e não existe outro além dele.
33 Amá-lo de todo o coração, de toda a mente,
e com toda a força,
e amar o próximo como a si mesmo
é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios’.
34 Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência,
e disse: ‘Tu não estás longe do Reino de Deus’.
E ninguém mais tinha coragem
de fazer perguntas a Jesus.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Bento XVI
papa de 2005 a 2013
Encíclica «Deus Caritas est», §§ 17-18 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
Amar a Deus e amar o próximo
A história do amor entre Deus e o homem consiste precisamente no fato de esta comunhão de vontades crescer em comunhão de pensamentos e de sentimentos, de maneira que o nosso querer e a vontade de Deus coincidem cada vez mais: a vontade de Deus deixa de ser para mim uma vontade estranha, que os mandamentos me impõem de fora, mas é a minha própria vontade, baseada na experiência de que realmente Deus é mais íntimo a mim mesmo do que eu próprio (Santo Agostinho).
Cresce então o abandono em Deus, e Deus torna-Se a nossa alegria (cf Sl 73/72,23-28). Revela-se assim como possível o amor ao próximo no sentido enunciado por Jesus na Bíblia. Amor que consiste precisamente no fato de que eu amo, em Deus e com Deus, a pessoa que não me agrada ou que nem sequer conheço.
Isto só é possível a partir do encontro íntimo com Deus, um encontro que se tornou comunhão de vontades, chegando mesmo a tocar o sentimento. Então aprendo a ver aquela pessoa, já não somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspectiva de Jesus Cristo: o seu amigo é meu amigo. […] Vejo com os olhos de Cristo e posso dar ao outro muito mais do que as coisas externamente necessárias: posso dar-lhe o olhar de amor de que ele precisa.
Intenção do Apostolado da Oração
Reconhecimento dos direitos das comunidades cristãs
Pelas comunidades cristãs, em particular as que são perseguidas, para que sintam a proximidade de Cristo e para que os seus direitos sejam reconhecidos.