«Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho» – Santo Agostinho (354-430) bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Sermão Delbeau 61, 14-18

Dia 03 de fevereiro de 2019 – 4º Domingo do Tempo Comum – Ano C – Cor litúrgica: Verde

Evangelho segundo São Lucas 4,21-30:
Naquele tempo, Jesus começou a falar na sinagoga de Nazaré, dizendo: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?».
Jesus disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: “Médico, cura-te a ti mesmo”. Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum».
E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra.
Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a Terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidônia.
Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã».
Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga.
Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-nO até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo.
Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.
(Tradução litúrgica da Bíblia)

 

Comentário do dia 
Santo Agostinho (354-430)
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão Delbeau 61, 14-18

«Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho»

 

Veio até nós um médico para nos restituir a saúde: Nosso Senhor, Jesus Cristo. Vendo a cegueira do nosso coração, prometeu-nos a luz que «os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, o coração do homem não pressentiu» (1Cor 2,9). A humildade de Jesus Cristo é o remédio para o nosso orgulho. Não duvides nunca de quem te traz a cura e sê humilde, tu por quem Deus Se fez humilde. Com efeito, Ele bem sabia que o remédio da humildade seria a tua cura, porque conhece muito bem a enfermidade e sabe como se cura.

Uma vez que não podias ser tu a visitar o Médico, foi o Médico que veio visitar-te. […] Veio ver-te e veio em teu socorro porque sabe muito bem de que necessitas. Deus veio na sua humildade para que o homem O pudesse imitar, pois se tivesse permanecido inacessível, como poderíamos nós imitá-lO? E, sem O imitar, como poderíamos ser curados? Veio na humildade porque sabia muito bem qual o remédio que devia receitar: um pouco amargo, por certo, mas salutar.

E tu? Continuas a duvidar dEle, de quem te oferece a sua taça, e murmuras: «Mas que Deus é este, Senhor? Nasceu, sofreu, foi coberto de escarros, coroado de espinhos, cravado numa cruz!» Miserável alma, que vês a humildade do Médico mas não o cancro do teu orgulho! E é por isso que a humildade não te agrada. […] Por vezes acontece aos doentes mentais baterem nos médicos; neste caso, porém, o Médico, que é misericordioso, não só não fica indignado com quem Lhe bate, como ainda cuida de o tratar. […] O nosso Médico não teme ser atacado por pacientes dementes. Ele fez da sua morte o remédio para eles. Com efeito, Ele morreu e ressuscitou.

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