Temos, pela frente, um tempo para reconstruir, restaurar nossa vida de acordo com as virtudes teologais: fé, esperança e amor.
Deus nos abençoa, mais uma vez, com as graças de um novo Ano Litúrgico e, mais uma vez, reviveremos, um por um, os grandes mistérios da Vida de Jesus Cristo em favor de nossa redenção.
A Igreja o inicia com o tempo do Advento, a preparação para a vinda definitiva de Jesus e também a celebração da espera pelo seu Santo Natal.
Neste domingo, o primeiro do Advento, a liturgia nos fala de reconstrução. Temos, pela frente, um tempo para reconstruir, restaurar nossa vida de acordo com as virtudes teologais: fé, esperança e amor.
A primeira leitura fala da realização das promessas de restabelecimento da justiça e da paz. Fala do surgimento do descendente de Davi, isto é, do Messias, o Príncipe da Paz. Contudo Deus deseja que a ação do Cristo seja completada por seus seguidores que, segundo a leitura, são designados pelo sugestivo nome, pela identidade “O Senhor é nossa Justiça”.
No Evangelho, a visão apocalíptica do cosmos quer nos falar do mundo de hoje, onde, por causa do pecado, a desordem, a violência e a angústia se instalaram. Mas a mensagem de Boa Nova é a própria promessa de Jesus de um mundo novo, que irá se realizar com sua chegada e a consequente libertação de todos os seus seguidores.
Nossa postura, enquanto aguardamos essa realização, deverá ser a de pessoas fiéis à sua palavra e à sua ação renovadora e definitiva, isto é, cabeça erguida, rejeição de consolações enganosas e fugazes. Finalizando, o Senhor nos indica a vigilância e a oração. Através dela seremos capacitados ao discernimento e, com isso, a conhecermos onde está a presença salvadora de Deus.
Concluindo, as leituras de hoje nos propõem uma atitude madura frente aos problemas da vida, do dia a dia. Ela deve ser marcada pela fé em Jesus, esperando sua ação restauradora da justiça e da paz. Enquanto isso, deveremos ir praticando a caridade, o amor e, de consequência, esta nossa atitude positiva, já estará realizando a chegada de Jesus, a nossa Justiça.
Fonte: Rádio Vaticano