«Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe» – São Rafael Arnaiz Barón (1911-1938), monge trapista espanhol Escritos espirituais 10/4/1938

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Apresentação de Nossa Senhora . Memória – 21 de Novembro de 2018 – Cor: Vermelho

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

 

1ª Leitura – Zc 2,14-17
Rejubila, alegra-te, cidade de Sião,
eis que venho para habitar no meio de ti.

Leitura da Profecia de Zacarias 2,14-17:

14 `Rejubila, alegra-te, cidade de Sião,
eis que venho para habitar no meio de ti,
diz o Senhor.
15 Muitas naçðes se aproximarão do Senhor, naquele dia,
e serão o seu povo.
Habitarei no meio de ti,
e saberás que o Senhor dos exércitos
me enviou a ti.
16 O Senhor entrará em posse de Judá,
como sua porção na terra santa,
e escolherá de novo Jerusalém.
17 Emudeça todo mortal diante do Senhor,
ele acaba de levantar-se de sua santa habitação’.
Palavra do Senhor.

 

Salmo – Lc 1,46-47. 48-49. 50-51. 52-53. 54-55 (R.Cf.54b)
R. O Senhor se lembrou de mostrar sua bondade.

46 A minh’alma engrandece ao Senhor, *
47 e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,R.

48 pois, ele viu a pequenez de sua serva, *
eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
49 O Poderoso fez por mim maravilhas *
e Santo é o seu nome! R.

50 Seu amor, de geração em geração, *
chega a todos que o respeitam.
51 Demonstrou o poder de seu braço, *
dispersou os orgulhosos.R.

52 Derrubou os poderosos de seus tronos *
e os humildes exaltou.
53 De bens saciou os famintos *
e despediu, sem nada, os ricos.R.

54 Acolheu Israel, seu servidor, *
fiel ao seu amor,
55 como havia prometido aos nossos pais, *
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.R.

 

Evangelho – Mt 12,46-50
E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
‘Eis minha mãe e meus irmãos”.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,46-50:
Naquele tempo:
46 Enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele.
47 Alguém disse a Jesus:
‘Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora,
e querem falar contigo.’
48 Jesus perguntou àquele que tinha falado:
‘Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?’
49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
‘Eis minha mãe e meus irmãos.
50 Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai,
que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.’
Palavra da Salvação.

 

 

Comentário do dia

São Rafael Arnaiz Barón (1911-1938), monge trapista espanhol
Escritos espirituais 10/4/1938

«Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe»

 

Querer somente o que Deus quer é lógico para quem está verdadeiramente apaixonado por Ele. Fora dos seus desejos, nós nada desejamos, e se desejássemos, era apenas o que é conforme à sua vontade; se assim não fosse, a nossa vontade não estaria unida à sua. Mas, se estivermos verdadeiramente unidos, por amor, à sua vontade, não desejaremos nada que Ele não deseje, não amaremos nada que Ele não ame e, abandonados à sua vontade, ser-nos-á indiferente o que Ele nos envie ou onde nos coloque. Tudo o que Ele quiser de nós ser-nos-á, não apenas indiferente, mas mais do que isso, agradável.

Não sei se me engano no que digo; submeto-me em tudo Àquele que entende estas coisas; digo somente o que sinto. Na verdade, não desejo mais nada a não ser amá-Lo e entrego tudo o resto nas suas mãos. Faça-se a sua vontade! Cada dia me sinto mais feliz, no meu completo abandono nas suas mãos.

Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguinte intenção:
Universal: Ao serviço da paz
Para que a linguagem do coração e do diálogo prevaleça sempre sobre a linguagem das armas.

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