«Cristo, único fundamento da Igreja» (cf. 1Cor 3,11)
– Palavra de vida para todo este mês de janeiro, proposta pelo Movimento dos Focolares; para vivê-la, o comentário abaixo (link) pode ajudar:
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6605&cod_002=5
Dia 21 de janeiro de 2014 – Terça-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças
Evangelho segundo S. Marcos 2,23-28:
Ora num dia de sábado, indo Jesus através das searas, os discípulos puseram-se a colher espigas pelo caminho.
Os fariseus diziam-lhe: «Repara! Porque fazem eles ao sábado o que não é permitido?»
Ele disse: «Nunca lestes o que fez Davi, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus, ao tempo do Sumo Sacerdote Abiatar, e comeu os pães da oferenda, que apenas aos sacerdotes era permitido comer, e também os deu aos que estavam com ele?»
E disse-lhes: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»
Comentário do dia
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de São Mateus, n° 39
«O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»
«O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado» […] A lei do sábado era, no início, da maior importância, pois ensinava os judeus a serem pacíficos e cheios de humanidade para com o seu próximo; a crerem na sabedoria e na providência de Deus Criador. […] Quando Deus lhes deu a lei do sábado, fê-los compreender que apenas queria que eles se abstivessem de todo o mal: «No decurso desse dia, não realizareis trabalho algum, salvo a preparação do alimento para todos» (Ex 12,16 LXX). No Templo, havia mais trabalho nesse dia santo do que nos outros dias. […] Deste modo, a sombra da Lei preparava a luz da verdade plena (cf Cl 2,17).
Cristo terá então abolido uma lei tão útil? De modo nenhum: levou-a ainda mais longe. […] Deixara de ser necessário ensinar deste modo que Deus era o Criador de tudo o que existe, e formá-los na amabilidade para com os outros, pois eram agora convidados a imitar o amor de Deus pelos homens segundo esta palavra: «Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso» (Lc 6,36). Deixara de ser necessário fixar um dia de festa para aqueles que eram convidados a fazer da sua vida uma festa: «Celebremos a festa, escreve o apóstolo Paulo, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da pureza e da verdade» (1Cor 5,8). […] Que necessidade havia de uma lei do sábado para o cristão, que passa a sua vida numa celebração contínua e sempre pensando no céu? Sim, irmãos, celebremos este sábado celeste e contínuo.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Desenvolvimento econômico
Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos.
Pela Evangelização – Unidade dos cristãos
Para que os cristãos das diversas confissões caminhem em direção à unidade desejada por Cristo.