«Tendes de a pôr em prática e não apenas ouvi-la, enganando-vos a vós mesmos» (Tg 1,22) – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja

Dia 28 de junho de 2018 – Quinta-feira da 12ª semana do Tempo Comum – Cor: Vermelho 

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

1ª Leitura – 2Rs 24,8-17
O rei da Babilônia levou prisioneiros para Babilônia
Joaquim e todos os homens capazes de empunhar armas.

Leitura do Segundo Livro dos Reis 24,8-17:
Joaquim tinha dezoito anos quando começou a reinar
e reinou três meses em Jerusalém.
Sua mãe chamava-se Noesta, filha de Elnatã, de Jerusalém.
E ele fez o mal diante do Senhor,
segundo tudo o que seu pai tinha feito.
Naquele tempo,
os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia,
marcharam contra Jerusalém
e a cidade foi sitiada.
Nabucodonosor, rei da Babilônia,
veio em pessoa atacar a cidade,
enquanto seus soldados a sitiavam.
Então Joaquim, rei de Judá,
apresentou-se ao rei da Babilônia,
com sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus eunucos.
E o rei da Babilônia os fez prisioneiros.
Isto aconteceu no oitavo ano do seu reinado.
Nabucodonosor levou todos os tesouros
do templo do Senhor e do palácio real,
e quebrou todos os objetos de ouro
que Salomão, rei de Israel,
havia fabricado para o templo do Senhor,
conforme o Senhor havia anunciado.
Levou para o cativeiro Jerusalém inteira,
todos os príncipes e todos os valentes do exército,
num total de dez mil exilados,
e todos os ferreiros e serralheiros;
só deixou a população mais pobre do país.
Deportou Joaquim para Babilônia,
e do mesmo modo exilou de Jerusalém para a Babilônia
a rainha-mãe, as mulheres do rei,
seus eunucos e todos os nobres do país.
Todos os homens fortes, num total de sete mil,
os ferreiros e os serralheiros em número de mil,
todos os homens capazes de empunhar armas,
foram conduzidos para o exílio pelo rei da Babilônia.
E, em lugar de Joaquim, ele nomeou seu tio paterno,
Matanias, mudando-lhe o nome para Sedecias.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 78,1-2. 3-5. 8. 9 (R. 9b)
R. Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!

Invadiram vossa herança os infiéis, +
profanaram, ó Senhor, o vosso templo, *
Jerusalém foi reduzida a ruínas!
Lançaram aos abutres como pasto *
os cadáveres dos vossos servidores;
e às feras da floresta entregaram *
os corpos dos fiéis, vossos eleitos. R.

Derramaram o seu sangue como água +
em torno das muralhas de Sião, *
e não houve quem lhes desse sepultura!
Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, +
um objeto de desprezo e zombaria *
para os povos e àqueles que nos cercam.
Mas até quando, ó Senhor, veremos isto? +
Conservareis eternamente a vossa ira? *
Como fogo arderá a vossa cólera? R.

Não lembreis as nossas culpas do passado, +
mas venha logo sobre nós vossa bondade, *
pois estamos humilhados em extremo. R.

Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! +
Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! *
Por vosso nome, perdoai nossos pecados! R.

Evangelho – Mt 7,21-29
A casa construída sobre a rocha e
a casa construída sobre a areia.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,21-29:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’,
entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática
a vontade de meu Pai que está nos céus.
Naquele dia, muitos vão me dizer:
‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos?
Não foi em teu nome que expulsamos demônios?
E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’
Então eu lhes direi publicamente:
‘Jamais vos conheci.
Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.
Portanto, quem ouve estas minhas palavras
e as põe em prática,
é como um homem prudente,
que construiu sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos deram contra a casa,
mas a casa não caiu,
porque estava construída sobre a rocha.
Por outro lado,
quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática,
é como um homem sem juízo,
que construiu sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos sopraram e deram contra a casa,
e a casa caiu, e sua ruína foi completa!’
Quando Jesus acabou de dizer estas palavras,
as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento.
De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade
e não como os mestres da lei.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão 179, 8-9; PL 38, 970

«Tendes de a pôr em prática e não apenas ouvi-la, enganando-vos a vós mesmos» (Tg 1,22)

Não tenhais ilusões, irmãos, se viestes com zelo ouvir a palavra sem intenção de pordes em prática o que ouvis. Pensai bem nisto: se é bom ouvir a palavra, melhor ainda é pô-la em prática. Se não a ouvires, se não fizeres o que ouviste, nada edificas. Se a ouves e não a pões em prática, o que edificas é uma ruína […]. «Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha» […]: ouvir e pôr em prática é edificar sobre a rocha […].

«Porém, continua o Senhor, todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia.» Também ele a levanta, mas o que edifica? Edifica a sua casa mas, porque não põe em prática o que ouve, apesar de ter ouvido, edifica sobre a areia. Portanto, ouvir sem praticar é edificar sobre a areia; ouvir e pôr em prática é edificar sobre a rocha; recusar-se a ouvir é não edificar nem sobre a rocha, nem sobre a areia […].

Sede pessoas que põem em prática a Palavra, não vos contenteis em ouvi-la; isso será enganardes-vos.

Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: As redes sociais
Para que as redes sociais favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença.

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