«Maria conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração» (Lc 2,19) – Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja

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Veja a Palavra de vida de dezembro: “O Senhor vos faça crescer abundantemente no amor de uns para com os outros e para com todos” (1Ts 3,12)  É de boa ajuda o comentário, no link: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6506&cod_002=5
Dia 25 de dezembro de 2013 – NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO – Solenidade com Oitava – Missa do Dia

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças

Evangelho segundo S. João 1,1-18:

No princípio era o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus.
No princípio Ele estava em Deus.
Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência.
Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens.
A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam.
Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele.
Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz.
O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.
Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.
E o Verbo se fez homem e veio habitar conosco. E nós contemplamos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'»
Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças.
É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo.
A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.

Comentário do dia
 Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja
Hinos 5 e 6 sobre a Natividade

«Maria conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração» (Lc 2,19)

Com palavras sublimes,
 Ardendo de amor,
 Maria embalava-O:
«Como me foi dado, a mim, a solitária,
 Conceber e dar à luz
 Aquele que é o único e o múltiplo,
 O mais pequeno e o Maior?
 Aqui está Ele inteiro, junto a mim
 E inteiro perto de todo o universo.

 No dia em que Gabriel
 Entrou na minha pobre casa
 Tornou-me de súbito
 Nobre dama e serva:
 Pois eu era a serva da tua divindade (cf Lc 1,38),
 Mas também sou a mãe
 Da tua humanidade,
 Meu Senhor e meu filho!

 A serva tornou-se de repente
 Filha de rei,
 Por Ti, filho de Davi,
 Eis que a mais humilde
 Da casa de Davi,
 Eis que uma filha da terra
 Chega até ao céu
 Por Aquele que é do céu!

 Que maravilha para mim!
 Perto de mim repousa
 Este recém-nascido, o Ancião dos dias! (cf Dn 7,9)
 Fixa o seu olhar na totalidade do céu,
 E sem cessar
 Os seus lábios balbuciam.
 É tão parecido comigo!
 Enquanto com Deus
 Fala em silêncio!

 Quem já viu alguma vez
 Um recém-nascido olhar
 Todas as coisas em toda a parte?
 No seu olhar se compreende
 Que é Ele que dirige
 Toda a criação, de alto a baixo.
 No seu olhar se compreende
 Que Ele, como Senhor, dá ordens
 A todo o universo.

 Como poderia eu abrir
 Uma fonte de leite,
 Para Ti, que és a Fonte?
 Como poderia eu dar
 Alimento
 A Ti que alimentas todos os seres
 À tua mesa?
 Como cobrir-Te de panos,
 A Ti, que estás revestido de um manto de luz? (cf Sl 104,2)

 A minha boca não sabe
 O que vai chamar-Te,
 Ó Filho do Deus vivo! (cf Mt 16,16)
 Se ouso chamar-Te
 Filho de José,
 Tremo, pois não és da sua semente. […]

Embora sejas o Filho do Único
 A partir de agora
 Vou chamar-Te
 Filho de um grande número,
 Pois para Ti não bastam
 Milhares de nomes:
 És filho de Deus mas também filho do homem (cf Mc 1,1; 8,31)
 E também filho de José (cf Lc 3,23)
 E filho de Davi (cf Lc 20,41)
 E filho de Maria (cf Mc 6,3).

Com  o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

Geral: Para que as crianças vítimas do abandono e de toda forma de violência possam encontrar o amor e o amparo que necessitam.
Missionária: Para que os cristãos, iluminados pela luz do Verbo encarnado, preparem a humanidade para o advento do Salvador.

 

 

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