7º Passo da Sobriedade: REPARAR – Senhor, ajuda-me a reconciliar e a pedir perdão. Restaura-me a dignidade

Leitura da Palavra: Mt 5, 23-26:

“23. Portanto, se você for até o altar para levar a sua oferta, e aí se lembrar de que o seu irmão tem alguma coisa contra você,
24. Deixe a oferta aí diante do altar, e vá primeiro fazer as pazes com o seu irmão; depois volte para apresentar a oferta.
25. Se alguém fez alguma acusação contra você, procure logo entrar em acordo com ele, enquanto estão à caminho do tribunal; senão o acusador entregará você ao juiz, o juiz o entregará ao guarda, e você irá para a prisão.
26. Eu garanto: daí você não sairá, enquanto não pagar até o último centavo.”

Através do Programa de Vida Nova que optamos em abraçar, admitimos nossa dependência sobre nossas fraquezas, nossos vícios e pecados, e assumimos os males que causamos. Confiantes no Senhor, já nos entregamos. Arrependidos, confessamos as nossas faltas, por isso começamos um processo de conversão, de renascimento. Mas hoje diante deste Passo Reparar meditando esta Palavra, devemos fazer uma recapitulação sobre as coisas que acontecem ao nosso redor. Se temos um irmão tem alguma coisa contra nós, devemos deixar nossa oferta no altar e fazer as pazes com este irmão. Como continuar a vivenciar este Programa de Vida Nova sem nos deparar com as pessoas que prejudicamos? O Senhor exige que façamos uma reparação.

Até aqui fizemos uma caminhada individual, voltada para as nossas próprias questões. Agora se faz necessário compreender definitivamente o que quer dizer o primeiro passo quando cita que sozinho não conseguimos ser sóbrio. Só quando saímos de nós, do nosso conforto, do nosso comodismo e vamos ao encontro do outro é que podemos exercitar a nossa humildade. Precisamos sim do outro para mexer com as misérias que carregamos. A nossa transformação depende de como vamos lidar com o problema que geralmente foi o outro que ocasionou. E pensando dessa forma, vamos mascarando a parte que nos cabe. Mas essa maneira de pensar e agir vai causando um mal primeiramente em nós mesmos.

Portanto, fazendo uma reflexão aprofundada podemos chegar a conclusão que muitas vezes tiramos do outro a paciência, o equilíbrio, a confiança que tinha em si mesmo, tiramos a paz. E nestes casos devemos reparar em dobro, com muita humildade, devolvendo esta condição pacífica para ambos. Reparar dói, e não é fácil. Atravessar os muros do orgulho, passar por cima de si mesmo, aceitar até que se esteja certo, mas em nome de um amor maior, lutar contra a correnteza das certezas, para alcançar aquele que se está deixando pra traz em razão das convicções.

A distância se faz assim, através da indiferença e do tempo. Daqui a pouco quase não se reconhece a figura com quem tanto se conviveu e dividiu coisas do coração que chegou até a magoar. Daí romper com essa barreira, enfraquecer o coração duro, receoso de encontrar uma repulsa por parte do outro podem até ser motivo pra manter afastado o nosso papel cristão. Todavia, Jesus nos convence a fazer o caminho de volta para encontrar limpo o nosso coração, cheio de afeto e sem dúvidas. Porque Ele nos quer por inteiro, íntegros, conscientes do que estamos buscando.  O processo pode ser longo, árduo, sofrido e exigirá verdadeira humildade de quem está realmente se convertendo e procurando uma nova vida.

 Malena Andrade – Psicóloga assessora da Pastoral da Sobriedade na Diocese de Blumenau

 

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