“Sede bondosos e compassivos, uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4,32) – Palavra de Jesus, proposta neste mês pelo Movimento dos focolares como programa de vivência para todos – Ajude-nos para isso o comentário no link: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6412&cod_002=5
Dia 06 de novembero de 2013 – Quarta-feira da 31ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Lucas 14,25-33:
Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes:
«Se alguém vem ter comigo e não me tem mais amor que ao seu pai, à sua mãe, à sua esposa, aos seus filhos, aos seus irmãos, às suas irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo.
Quem não tomar a sua cruz para me seguir não pode ser meu discípulo.
Quem dentre vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a concluir?
Não suceda que, depois de assentar os alicerces, não a podendo acabar, todos os que virem comecem a caçoar dele,
dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.'
Ou qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro para examinar se lhe é possível com dez mil homens opor-se àquele que vem contra ele com vinte mil?
Se não pode, estando o outro ainda longe, manda-lhe embaixadores a pedir a paz.
Assim, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.»
Comentário do dia
São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia de 01/02/1960, in «Amigos de Deus», 65-66
Construir uma torre
Gostava de subir a uma torre [da catedral de Burgos com os meus filhos mais jovens] para que vissem de perto a pedra trabalhada das cumeeiras, um autêntico rendilhado de pedra, fruto de um trabalho paciente e custoso. Nessas conversas fazia-lhes notar que aquela maravilha não se via de baixo. E […] comentava: isto é o trabalho de Deus, a obra de Deus: acabar a tarefa pessoal com perfeição, com beleza, com o primor destas delicadas rendas de pedra. Compreendiam, perante essa realidade que entrava pelos olhos, que tudo isso era oração, um formoso diálogo com o Senhor. Aqueles que tinham gastado as suas energias nessa tarefa sabiam perfeitamente que, das ruas da cidade, ninguém veria nem apreciaria o resultado do seu esforço: era só para Deus. […]
Convencidos de que Deus Se encontra em toda a parte, nós cultivamos os campos louvando o Senhor, sulcamos os mares e trabalhamos em todas as outras nossas profissões cantando as suas misericórdias. Desta maneira, estamos unidos a Deus a todo o momento. […] Não esqueçais, contudo, que estais também na presença dos homens e que estes esperam de vós – de ti! – um testemunho cristão.
Por isso, na nossa ocupação profissional, temos de atuar de tal maneira, do ponto de vista humano, que não fiquemos envergonhados nem façamos corar quem nos conhece e nos ama; […] e não vos acontecerá como àquele homem da parábola que se propôs edificar uma torre: depois de lançar os alicerces, não podendo concluí-la, começaram todos os que a viram a zombar dele, dizendo: «Este começou a construir e não pôde chegar ao fim.» Garanto-vos que, se não perderdes a visão sobrenatural, poreis o coroamento na vossa tarefa, acabareis a vossa catedral.
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que os sacerdotes que experimentam dificuldades sejam confortados em seus sofrimentos, sustentados em suas dúvidas e confirmados em sua fidelidade.
Missionária: Para que as Igrejas da América Latina, como fruto da missão continental, enviem missionários a outras Igrejas.