«“Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade!”»
– Palavra de vida do mês de setembro,proposta do Movimento dos Focolares
– Abaixo, no link, comentário que ajuda a entender como se pode viver esta palavra:
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6240&cod_002=5
Dia 24 de setembro de 2013 – Terça-feira da 25ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Lucas 8,19-21:
Naquele tempo, vieram ter com Jesus sua mãe e seus irmãos, mas não podiam aproximar-se por causa da multidão.
Anunciaram-lhe: «Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te.»
Mas Ele respondeu-lhes: «Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.»
Comentário do dia
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Últimas conversas, 21/08/1897
Vivia da fé como nós
Como eu gostaria de ser padre para pregar sobre a Santíssima Virgem! Bastar-me-ia uma única vez para dizer tudo o que penso sobre este assunto.
Em primeiro lugar, faria compreender até que ponto conhecemos mal a sua vida. Não podemos dizer coisas inverossímeis ou que desconhecemos; por exemplo, que ainda pequenita, com três anos, foi ao Templo oferecer-se a Deus com sentimentos extraordinários e ardentes de amor, quando talvez lá tenha ido apenas para obedecer aos pais. […] Para que um sermão sobre a Santíssima Virgem me agrade e me faça bem, é preciso que eu veja a sua vida real e não a sua vida imaginada; e tenho a certeza de que a sua vida real devia ser muito simples. Nós mostramo-la inacessível, quando era preciso mostrá-la imitável, dar ênfase às suas virtudes, dizer que ela vivia de fé como nós, e apresentar provas disso com o Evangelho, onde lemos: «Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse» (Lc 2,50). E esta outra, não menos misteriosa: «Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam» (Lc 2,33). Esta admiração pressupõe um certo espanto, não acham?
Sabemos bem que a Santíssima Virgem é a Rainha do Céu e da terra, mas ela é mais mãe que rainha e não podemos dizer que, pelas suas prerrogativas, eclipsa a glória de todos os santos, como o sol que, quando se eleva, faz desaparecer as estrelas. Meu Deus! Como isto é estranho! Uma mãe que faz desaparecer a glória dos seus filhos! Eu penso que, pelo contrário, ela aumentará em muito o esplendor dos eleitos. É bom falar das suas prerrogativas, mas sem nos determos nisso. […] Quem sabe se alguma alma não sentirá mesmo um certo distanciamento de uma criatura tão superior, e não dirá: «Já que é assim, mais vale irmos brilhar como pudermos num cantinho.»
O que a Santíssima Virgem tinha a mais que nós é que não podia pecar, estava isenta da mancha original; mas, por outro lado, teve menos sorte que nós, pois não tinha uma Santíssima Virgem a quem amar, e isso é um consolo tão grande para nós.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que os homens de nosso tempo, com freqüência imersos no ruído, redescubram o valor do silêncio e saibam escutar a voz de Deus e os irmãos.
Missionária: Para que os cristãos que sofrem a perseguição em numerosas regiões do mundo possam ser, com seu testemunho, profetas do amor de Cristo.