Dia 04 de fevereiro de 2018 – 5º Domingo do Tempo Comum
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Marcos 1,29-39:
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André.
A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela.
Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los.
Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos
e a cidade inteira ficou reunida diante da porta.
Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era.
De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar.
Simão e os companheiros foram à procura d’Ele
e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram».
Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim».
E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demônios.
Comentário do dia
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
1.º Sermão para o Advento
«Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a.»
Que condescendência a de Deus, que nos procura, que dignidade a do homem, que é assim procurado! […] «Que é o homem, Senhor, para que Te lembres dele, o filho do homem para que dele Te recordes?» (Job 7,17). Gostava muito de saber porque foi que Deus quis vir até nós, porque não fomos nós a ir a Ele. Porque é o nosso interesse que está em causa. Não é habitual os ricos irem à casa dos pobres, mesmo quando têm a intenção de lhes fazer bem. Era a nós que convinha ir ter com Jesus. Mas um duplo obstáculo nos impedia: os nossos olhos estavam cegos e Ele vive numa luz inacessível; nós jazíamos paralisados nos nossos catres, incapazes de alcançar a grandeza de Deus. Foi por isso que o nosso bom Salvador e médico das nossas almas desceu das alturas e moderou para os nossos olhos doentes o brilho da sua glória. Ele revestiu-Se, como que de uma lanterna, desse corpo luminoso e puro de toda a mancha que assumiu.
Neste mês de fevereiro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Não à corrupção
Para que aqueles que têm poder material, político ou espiritual não se deixem dominar pela corrupção.