Dia 11 de janeiro de 2018 – Quinta-feira da 1ª semana do Tempo Comum
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Marcos 1,40-45:
Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me».
Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo».
No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo.
Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem:
«Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho».
Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.
Comentário do dia
São João da Cruz (1542-1591), carmelita descalço, doutor da Igreja
A Viva Chama de Amor, estrofe 2
«Jesus estendeu a mão e tocou-lhe»
Ó Vida Divina, Tu não tocas para matar, mas para dar a vida; Tu não feres, senão para curar. Quando castigas, tocas ligeiramente e isso basta para consumir o mundo. Quando afagas, pousas deliberadamente a tua mão forte, a doçura da tua carícia não tem medida. Ó Mão Divina, feriste-me para me curar; fazes morrer em mim o que me priva da vida de Deus, em quem agora me vejo vivo. E fazes isso pela tua graça generosa, através do toque daquele que é «o esplendor da tua glória, a figura da tua substância» (Hb 1,3), o teu Filho único, a tua Sabedoria que «se estende com vigor de uma extremidade do mundo até à outra» (Sb 8,1). Ele, o teu Filho único, mão misericordiosa do Pai, é o toque delicado com que me tocaste, feriste e queimaste interiormente.
Ó toque delicado, Verbo Filho de Deus, Tu penetras sutilmente na nossa alma pela delicadeza do teu ser divino; toca-as tão delicadamente que a absorves totalmente em Ti, de uma forma tão divina e tão suave «que nunca de tal se ouviu falar em Canaã, nunca tal se viu no país de Teman» (Br 3,22). Ó toque delicado do Verbo, tão mais delicado para comigo quanto, derrubando as montanhas e quebrando os rochedos do monte Horeb pela sombra do poder que Te precedia, Te fizeste sentir pelo profeta Elias de forma tão suave e forte «no delicado murmúrio do ar» (1Rs 19,11). Como és Tu brisa ligeira e sutil? Diz-me como tocas de forma tão leve e delicada, ó Verbo, Filho de Deus, Tu que és tão poderoso e terrivel. Feliz, mil vezes feliz, a alma que tocas de forma tão delicada! […] «Tu a guardas no segredo da tua face, isto é, do teu Verbo, do teu Filho, ao abrigo das intrigas dos homens» (Sl 30,21).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Minorias religiosas na Ásia
Para que, nos países asiáticos, os cristãos, bem como as outras minorias religiosas, possam viver a sua fé com toda a liberdade.