"Dai, e vos será dado; recebereis uma medida boa, calcada, sacudida, transbordante" (Lc 6, 38)
– Palavra de Jesus proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante este mês de maio – Leia o comentário: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5633&cod_002=5
Dia 17 de maio de 2013 – Sexta-feira da 7ª semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. João 21,15-19:
Quando Jesus se manifestou aos seus discípulos junto ao mar de Tiberíades, depois de terem comido, perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.»
Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.»
E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.
Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres.»
E disse isto para indicar o gênero de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
2ª Homília sobre a inscrição do livro dos Actos dos Apóstolos
«Amas-Me? […] Apascenta as Minhas ovelhas»
Imitemos a conduta dos apóstolos e não lhes seremos inferiores em nada. Com efeito não foram os seus milagres que os fizeram apóstolos, foi a santidade das suas vidas. É nisso que se reconhece um discípulo de Cristo. Essa marca foi-nos dada claramente pelo Senhor: quando quis traçar o retrato dos Seus discípulos e revelar o sinal que distinguiria os Seus apóstolos, disse: «Por isto é que todos conhecerão que sois Meus discípulos.» Que sinal é esse? Fazer milagres? Ressuscitar os mortos? De forma nenhuma. Então qual? Todos os homens «conhecerão que sois Meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35).
O amor não é um milagre, mas uma obra: «É no amor que está o pleno cumprimento da lei» (Rm 13,10). […] Tende, pois, amor em vós e estareis entre os apóstolos, mesmo na primeira fila. Quereis outra prova deste ensinamento? Vede como Cristo Se dirige a Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?» Não há nada que mais nos faça alcançar o Reino dos céus do que amar Cristo como Ele merece. […] Que faremos para O amar mais do que os apóstolos? […] Escutemos Cristo, esse mesmo Cristo que devemos amar: Se Me amas mais que estes, «apascenta as minhas ovelhas». […] O zelo a compaixão, os cuidados, são atos e não são milagres.
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que quem administra a justiça aja sempre com integridade e reta consciência.
Missionária: Para que os seminaristas, especialmente das Igrejas de missão, sejam pastores segundo o coração de Cristo, inteiramente dedicados ao anúncio do Evangelho.