Dia 11 de novembro de 2017 – Sábado da 31a semana do Tempo Comum
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, com início no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo e Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Lucas 16,9-15:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas.
Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas, também é injusto nas grandes.
Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem?
E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso?
Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».
Os fariseus, que eram amigos de dinheiro, ouviam tudo isto e escarneciam de Jesus.
Então Jesus disse-lhes: «Vós quereis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. O que vale muito para os homens nada vale aos olhos de Deus».
Comentário do dia
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Escritos morais sobre Job, 34
«Nenhum servo pode servir a dois senhores»
Querer pôr a esperança e a confiança em bens passageiros é querer fazer fundações em água corrente. Tudo passa; Deus permanece. Agarrarmo-nos ao que é transitório e desligarmo-nos do que é permanente. Quem é o homem que, levado no turbilhão agitado de um rápido, consegue manter-se firme no seu lugar, no meio dessa torrente fragorosa? Se não quisermos ser levados pela corrente, temos de nos afastar de tudo o que corre; senão, o objeto do nosso amor nos constrangerá a chegar ao que precisamente queremos evitar. Aquele que se agarra aos bens transitórios será certamente arrastado até onde vão ter essas coisas a que se apega.
A primeira coisa a fazer é pois nos abstermos de amar os bens materiais; a segunda, não pormos total confiança naqueles bens que nos são confiados para serem usados e não para serem desfrutados. A alma que se prende aos bens perecíveis cedo perde a sua estabilidade. O turbilhão da vida atual arrasta quem nele se deixa ir, e é uma tonta ilusão aquele que é levado nesta corrente querer manter-se de pé.
Neste mês e novembro, somos convidados pelo Papa a rezarmos na seguinte intenção:
Pela Evangelização: Pelos cristãos na Ásia, para que, testemunhando o Evangelho com palavras e obras, favoreçam o diálogo, a paz e a compreensão recíproca, sobretudo com aqueles que pertencem a outras religiões.