“Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra” (Jo 8,7)
– Palavra de vida para marco, sugerida pelo Movimento dos Focolares – Leia comentário:
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5378&cod_002=5
Dia 01 de abril – 2ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Evangelização com a Juventude
Evangelho segundo S. Mateus 28,8-15:
Naquele tempo, Maria Madalena, e a outra Maria, que tinham ido ao túmulo do Senhor afastaram-se a toda a pressa, cheias de temor e de grande alegria, e correram a dar a notícia aos discípulos.
Jesus saiu ao seu encontro e disse-lhes: «Salve!» Elas aproximaram-se, estreitaram-lhe os pés e prostraram-se diante dele.
Jesus disse-lhes: «Não temais. Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão.»
Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade participar aos sumos sacerdotes tudo o que tinha acontecido!
Eles reuniram-se com os anciãos; e, depois de terem deliberado, deram muito dinheiro aos soldados,
recomendando-lhes: «Dizei isto: 'De noite, enquanto dormíamos, os seus discípulos vieram e roubaram-no.’
E, se o caso chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e faremos com que vos deixe tranquilos.»
Recebendo o dinheiro, eles fizeram como lhes tinham ensinado. E esta mentira divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 76, 2-3; CCL 24A, 465-467
«Ide anunciar aos Meus irmãos que partam para a Galileia. Lá Me verão»
O anjo tinha dito às mulheres: «Ele ressuscitou dos mortos e vai à vossa frente para a Galileia. Lá O vereis» (Mt 28,7). Ao dizer isto, não era a Maria Madalena e à outra Maria que o anjo se dirigia mas, nestas duas mulheres, era a Igreja que ele enviava em missão, era a Esposa que o anjo enviava ao encontro do Esposo.
Enquanto elas se afastam, o Senhor vem ao seu encontro e saúda-as, dizendo: «Salve!» […] Ele dissera aos discípulos: «Não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho» (Lc 10,4); nesse caso, como pode ir ao encontro destas mulheres e cumprimentá-las tão jubilosamente? Ele não espera que O reconheçam, não procura ser identificado, não Se presta a que Lhe façam perguntas, mas apressa-Se, cheio de ímpeto, a ir ao encontro delas. […] Eis o que faz a força do amor; ele é mais forte do que tudo, passa por cima de tudo. Ao saudar a Igreja, é a Si mesmo que Cristo saúda, pois fê-la Sua, ela tornou-se Sua carne, ela tornou-se o Seu corpo, como atesta o apóstolo Paulo: «É Ele a cabeça do Corpo, que é a Igreja» (Cl 1,18). Sim, é de fato a Igreja, em toda a sua plenitude, que aquelas duas mulheres personificam. […]
Quando Ele encontra estas mulheres, elas estão já num estádio de maturidade da fé: dominaram as próprias fragilidades, e concentram-se no mistério, procurando o Senhor com todo o fervor da sua fé. Por isso, merecem que o Senhor Se lhes ofereça quando vai ao seu encontro e lhes diz: «Salve!» O Senhor não só consente em que O toquem, mas que O agarrem à medida do amor que Lhe têm. […] Tais mulheres são, na Igreja, o modelo dos mensageiros da Boa Nova.
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os fiéis.
Missionária: Para que as Igrejas particulares dos territórios de missão sejam sinal e instrumento de esperança e de ressurreição.