«Procuravam, então, prendê-Lo, mas ninguém Lhe pôs a mão» – São João da Cruz (1542-1591), carmelita descalço, doutor da Igreja

“Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra” (Jo 8,7)
– Palavra de vida para marco, sugerida pelo Movimento dos Focolares – Leia comentário:
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5378&cod_002=5

Dia 15 de março de 2013 – Sexta-feira da 4ª semana da Quaresma

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Evangelização com a Juventude

Evangelho segundo S. João 7,1-2.10.25-30:

Naquele tempo, Jesus percorria a Galileia, evitando andar pela Judeia, visto que os judeus procuravam matá-lo.
Estava próxima a festa judaica das Tendas.
Contudo, depois de os seus irmãos partirem para a festa, Ele partiu também, não publicamente, mas quase em segredo.
Então, alguns de Jerusalém comentavam: «Não é este a quem procuravam, para o matar?
Vede como Ele fala livremente e ninguém lhe diz nada! Será que realmente as autoridades se convenceram de que Ele é o Messias?
Mas nós sabemos donde Ele é, ao passo que, quando chegar o Messias, ninguém saberá donde vem.»
Entretanto, Jesus, ensinando no templo, bradava: «Então sabeis quem Eu sou e sabeis donde venho?! Pois Eu não venho de mim mesmo; há um outro, verdadeiro, que me enviou, e que vós não conheceis.
Eu é que o conheço, porque procedo dele e foi Ele que me enviou.»
Procuravam, então, prendê-lo, mas ninguém lhe pôs a mão, pois a sua hora ainda não tinha chegado.

 Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João da Cruz (1542-1591), carmelita descalço, doutor da Igreja
Cântico espiritual, estrofe 1 (Obras Completas, Ed. Carmelo, 2005)

«Procuravam, então, prendê-Lo, mas ninguém Lhe pôs a mão»

Aonde Te escondeste,
Amado, e me deixaste num gemido?
Qual veado fugiste
Havendo-me ferido.
Atrás de Ti clamei, tinhas partido!

É como se dissesse: «Ó Verbo, meu Esposo, mostra-me o lugar onde estás escondido!» Deste modo, está pedindo que lhe mostre a sua essência divina, porque o lugar onde o Filho de Deus está escondido é, como diz São João, o seio do Pai (Jo 1,18), que é a essência divina, a qual permanece longe dos olhos mortais e escondida a todo o entendimento humano. Por isso, Isaías, falando de Deus, disse. «Na verdade, Vós sois um Deus escondido» (Is 45,15).

 Advirta-se, portanto, que, por maiores comunicações, presenças, notícias sublimes e elevadas de Deus que uma alma possa ter nesta vida, isso não é essencialmente Deus nem tem a ver com Ele; na verdade, está ainda escondido à alma. É por isso que, além de todas essas grandezas, convém sempre à alma tê-lO por escondido e buscá-lO como escondido dizendo: «Aonde Te escondeste?» De fato, nem a comunicação elevada nem a presença sensível são uma demonstração clara da presença graciosa de Deus; nem tampouco a secura e carência de tudo isso na alma demonstra a Sua ausência. Daí que o profeta Jó tenha dito: «Passa diante de mim e eu não O vejo, afasta-Se de mim e não me apercebo (Jó 9,11).

 Desta maneira dá-se a entender que se a alma sentir uma grande comunicação, ou sentimento ou notícia espiritual, nem por isso se convencerá de que aquilo que sente consiste em possuir ou ver nítida e essencialmente a Deus, ou que seja possuir mais a Deus ou estar mais em Deus, por muito forte que seja. De igual modo, não deve pensar que, se todas essas comunicações sensíveis e espirituais lhe vierem a faltar, ficando às escuras, em aridez e abandono, Deus lhe falta. […] Portanto, neste verso, a intenção principal da alma não consiste em pedir apenas a devoção afetiva e sensível, onde não é certo nem claro possuir-se o Esposo, mas, sobretudo, pedir a presença e a visão clara da Sua essência, da qual quer ter a certeza e a consolação na outra vida.
 
Fonte deste comentário: http://evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20130311
(Com adaptação ao português do Brasil)

 Neste mês, com o Papa e a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:

Geral: Para que cresça o respeito pela natureza, com a consciência de que toda a criação é obra de Deus confiada à responsabilidade humana.
Missionária: Para que os bispos, os presbíteros e os diáconos sejam incansáveis anunciadores do Evangelho até os limites da terra.

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