«É estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida» – São João Paulo II (1920-2005), papa

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Dia 27 de junho de 2017 – Terça-feira da 12ª semana do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

Evangelho segundo S. Mateus 7,6.12-14:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, não vão eles calcá-las aos pés e voltar-se para vos despedaçarem.
Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam fazei-o também a eles, pois nisto consiste a Lei e os Profetas.
Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição e muitos são os que seguem por eles.
Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida e como são poucos aqueles que os encontram!»

 

Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005), papa
Discurso em Paris no dia 3 de Junho de 1980

«É estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida»

 

 

Vim encorajar-vos no caminho do Evangelho, um caminho certamente estreito, mas caminho real, seguro, trilhado por gerações de cristãos, ensinado pelos santos. É o caminho pelo qual, exatamente como vós, se esforçam por caminhar os vossos irmãos em toda a Igreja. Este caminho não passa pela resignação, pelas renúncias ou pelos abandonos. Não se coaduna com o enfraquecimento do sentido moral, e desejaria que a própria lei civil ajudasse a elevar o Homem. Não aspira a enterrar-se, a ficar inadvertido, antes exige a audácia jubilosa dos apóstolos. Por isso, deita fora a pusilanimidade, mostrando-se absolutamente respeitoso para com os que não partilham do mesmo ideal.

«Reconhece, ó cristão, a tua dignidade!», dizia o grande Papa S. Leão. E eu, seu indigno sucessor, vo-lo digo a vós, meus irmãos e minhas irmãs: Reconhecei a vossa dignidade! Sede ciosos da vossa fé, do dom do Espírito que o Pai vos outorga. Vim para o meio de vós como um pobre, com a única riqueza da fé, peregrino do Evangelho. Dai à Igreja e ao mundo o exemplo da vossa fidelidade sem desfalecimento e do vosso zelo missionário. A minha visita tem de ser um apelo a um novo impulso perante as numerosas tarefas que se vos oferecem.

 

 

Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos responsáveis das nações, para que se empenhem decididamente em pôr fim ao comércio de armas, que provoca tantas vítimas inocentes.

 

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