"Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna." (Jo 4,13-14) http://migre.me/aybXh
Dia 20 de setembro de 2012 – Quinta-feira da 24ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Lucas 7,36-50:
Um fariseu convidou-o para comer consigo. Entrou em casa do fariseu, e pôs-se à mesa.
Ora certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume.
Colocando-se por detrás dele e chorando, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas; enxugava-os com os cabelos e beijava-os, ungindo-os com perfume.
Vendo isto, o fariseu que o convidara disse para consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia quem é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora!»
Então, Jesus disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa para te dizer.» «Fala, Mestre» respondeu ele.
«Um homem tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta.
Não tendo eles com que pagar, perdoou aos dois. Qual deles o amará mais?»
Simão respondeu: «Aquele a quem perdoou mais, creio eu.» Jesus disse-lhe: «Julgaste bem.»
E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; ela, porém, banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos.
Não me deste um ósculo; mas ela, desde que entrou, não deixou de beijar-me os pés.
Não me ungiste a cabeça com óleo, e ela ungiu-me os pés com perfume.
Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa pouco ama.»
Depois, disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados.»
Começaram, então, os convivas a dizer entre si: «Quem é este que até perdoa os pecados?»
E Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Homilia atribuída a São Macário (?-405), monge do Egito
Homilias espirituais, 30, 9
O acolhimento do fariseu e o acolhimento da pecadora
Acolhamos o nosso Deus e Senhor, o verdadeiro médico, o único capaz de curar a nossa alma ao vir a nós, Ele que tanto penou por nós. Ele bate sem cessar à porta do nosso coração, para que a abramos e O deixemos entrar para Ele repousar na nossa alma, para que lhe lavemos os pés e O cubramos com perfume, para que faça em nós a sua morada. Com efeito, Jesus acusa aquele que não lhe lavou os pés, dizendo: «Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa» (Ap 3,20). Efetivamente, foi para isso que Ele suportou tantos sofrimentos, que entregou o seu corpo à morte e nos resgatou da servidão: para vir à nossa alma e fazer dela sua morada.
É por isso que o Senhor diz àqueles que, no julgamento, estiverem à sua esquerda e forem enviados para a geena: «Tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber» (Mt 25,42ss). Porque a sua comida, a sua bebida, as suas roupas, o seu teto, o seu repouso estão no nosso coração. Por isso Ele bate sem cessar, querendo entrar em nós. Acolhamo-lo, portanto, e recebamo-lo dentro de nós, pois Ele é também o nosso alimento, a nossa bebida, a nossa vida eterna.
E toda a alma que não O acolhe agora dentro de si, para Ele aí encontrar repouso, ou antes, para que ela repouse n'Ele, não herdará o Reino dos Céus com os santos e não poderá entrar na cidade celeste. Mas tu, Senhor Jesus Cristo, deixa-nos entrar, a nós que glorificamos o teu nome, com o Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos. Amém.
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Os políticos
Para que os políticos atuem sempre com honestidade, integridade e amor à verdade.
Missionária – Auxílio às Igrejas pobres
Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres.