"Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna." (Jo 4,13-14) http://migre.me/aybXh
Dia 07 de setembro de 2012 – Sexta-feira da 22ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Lucas 5,33-39:
Naquele tempo, os fariseus e os escribas disseram a Jesus: «Os discípulos de João jejuam frequentemente e recitam orações; o mesmo fazem também os dos fariseus. Os teus, porém, comem e bebem!»
Jesus respondeu-lhes: «Podeis vós fazer jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles?
Virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, jejuarão.»
Disse-lhes também esta parábola: «Ninguém recorta um pedaço de roupa nova para o colcoar em roupa velha; aliás, irá estragar-se a roupa nova, e também à roupa velha não se ajustará bema o remendo que vem da nova.
E ninguém coloca vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho novo rompe os odres e derrama-se, e os odres ficarão perdidos.
Mas deve ser colocado vinho novo em odres novos.
E ninguém, depois de ter bebido o velho, quer do novo, pois diz: 'O velho é que é bom!'»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão 210, 5
«Virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, jejuarão»
Que «estejam cingidos os nossos rins e acesas as nossas lâmpadas»; sejamos semelhantes «aos homens que esperam o seu senhor ao voltar do seu noivado» (Lc 12,35). Não sejamos como aqueles ímpios que dizem: «Comamos e bebamos, que amanhã morreremos» (1Cor 15,32). Quanto mais incerto é o dia da nossa morte, mais dolorosas são as tribulações desta vida; e devemos jejuar e orar ainda mais porque efetivamente morreremos amanhã. «Dentro em pouco já não me vereis e pouco depois voltareis a ver-me» (Jo 16,16). Agora é o momento acerca do qual Ele disse: «Chorareis e lamentar-vos-eis; o mundo alegrar-se-á e vós estareis tristes» (v. 20); é a altura desta vida cheia de provações em que viajamos longe d'Ele. «Mas Eu vos verei de novo; e o vosso coração se alegrar e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (v. 22).
Doravante a esperança que assim nos dá Aquele que é fiel às suas promessas não nos deixa totalmente sem alegria, até ficarmos cheios da alegria transbordante do dia em que «seremos semelhantes a Ele porque O veremos como Ele é» (1Jo 3,2), e em que «ninguém nos poderá tirar a nossa alegria». […] «Uma mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza porque é chegada a sua hora. Mas depois de ter dado à luz o menino já não se lembra da aflição, pelo prazer de ter vindo ao mundo um homem» (Jo 16,21). É esta alegria que ninguém nos pode tirar e de que ficaremos repletos quando passarmos da presente concepção da fé para a luz eterna. Jejuemos então agora e oremos, porque nos encontramos nos dias do parto.
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Os políticos
Para que os políticos atuem sempre com honestidade, integridade e amor à verdade.
Missionária – Auxílio às Igrejas pobres
Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres.