A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem” (Mt 13,12) http://migre.me/9IKtt
Dia 12 de julho de 2012 – Quinta-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Mateus 10,7-15:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus .
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, dai de graça.
Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento.
Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes, procurai saber se há nela alguém que seja digno, e permanecei em sua casa até partirdes.
Ao entrardes numa casa, saudai-a.
Se essa casa for digna, a vossa paz desça sobre ela; se não for digna, volte para vós.
Se alguém não vos receber nem escutar as vossas palavras, ao sair dessa casa ou dessa cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
Em verdade vos digo: No dia do juízo, haverá menos rigor para a terra de Sodoma e de Gomorra do que para aquela cidade.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Vida de São Francisco, Legenda major, cap. 3
«Ide e proclamai que está próximo o reino dos céus»
[O jovem] Francisco assistia devotamente à Missa em honra dos apóstolos; o Evangelho era aquele em que Jesus envia os Seus discípulos a pregar e lhes ensina a maneira evangélica de viver: «Não possuais ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos; nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado». Logo que compreendeu e interiorizou este texto, ficou apaixonado por essa pobreza dos apóstolos e gritou, num transporte de alegria: «É isto que eu quero! É isto que desejo com toda a minha alma!» E, sem mais, tirou os sapatos, deixou cair o cajado, abandonou o alforje e o dinheiro como objetos dignos de repúdio, ficou apenas com uma túnica, e deitou fora o cinto, que substituiu por uma corda: pôs todo o seu empenho em concretizar o que acabara de ouvir e quis conformar-se em tudo com esse código de perfeição, dado aos apóstolos.
Um impulso comunicado por Deus levou-o, desde então, à conquista da perfeição evangélica e a uma campanha de penitência. Quando ele falava […], as suas palavras eram totalmente impregnadas pela força do Espírito Santo: penetravam até ao mais profundo dos corações e mergulhavam os ouvintes em espanto. Toda a sua pregação era um anúncio de paz, e começava cada um dos seus sermões por esta saudação ao povo: «Que o Senhor vos dê a paz!» «Foi uma revelação do Senhor que me ensinou esta fórmula», declarou mais tarde. […]
Falava-se cada vez mais do homem de Deus, dos seus ensinamentos tão simples e da sua vida, e alguns, com o seu exemplo, eram tocados por esse espírito de penitência e logo se juntavam a ele e, deixando tudo e vestindo-se como ele, começaram a partilhar a sua vida.
Intenções do Apostolado da Oração para este mês de julho:
Geral – Segurança no trabalho
Para que todos tenham trabalho e o possam realizar em condições de estabilidade e segurança.
Missionária – Voluntários cristãos
Para que todos os voluntários cristãos, presentes nos territórios de missão, saibam dar testemunho da caridade de Cristo.