Dia 11 de fevereiro de 2017 – Sábado da 5a semana do Tempo Comum
No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. Marcos 8,1-10:
Naqueles dias, juntou-se novamente uma grande multidão e, como não tinham que comer, Jesus chamou os discípulos e disse-lhes:
«Tenho pena desta multidão; há já três dias que estão comigo e não têm que comer.
Se os despedir sem alimento para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns vieram de longe».
Responderam-Lhe os discípulos: «Como se poderia saciá-los de pão, aqui num deserto?».
Mas Jesus perguntou: «Quantos pães tendes?». Eles responderam: «Temos sete».
Então Jesus ordenou à multidão que se sentasse no chão. Depois tomou os sete pães e, dando graças, partiu-os e deu-os aos discípulos, para que os distribuíssem, e eles distribuíram-nos à multidão.
Tinham também alguns pequenos peixes. Jesus pronunciou sobre eles a bênção e disse que os distribuíssem também.
Comeram e ficaram saciados. Dos bocados que sobraram encheram sete cestos.
Eram cerca de quatro mil pessoas. Então Jesus despediu-os
e, subindo para o barco com os discípulos, dirigiu-se para a região de Dalmanutá.
Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica
§§ 1391-1395
Cristo dá-Se a si mesmo em alimento
Os frutos da comunhão eucarística: Receber a eucaristia na comunhão traz consigo, como fruto principal, a união íntima com Cristo Jesus. De fato, o Senhor diz: «Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele» (Jo 6,56). A vida em Cristo tem o seu fundamento no banquete eucarístico: «Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também o que Me come viverá por Mim» (Jo 6,57).
O que o alimento material produz na nossa vida corporal, realiza-o a comunhão, de modo admirável, na nossa vida espiritual. A comunhão da carne de Cristo ressuscitado, «vivificada pelo Espírito Santo e vivificante», conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no batismo. Este crescimento da vida cristã precisa de ser alimentado pela comunhão eucarística, pão da nossa peregrinação, até à hora da morte, em que nos será dado como viatico.
A comunhão afasta-nos do pecado: O corpo de Cristo que recebemos na comunhão é «entregue por nós» e o sangue que bebemos é «derramado pela multidão, para remissão dos pecados». É por isso que a eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem nos purificar, ao mesmo tempo, dos pecados cometidos, e nos preservar dos pecados futuros: «Sempre que O recebemos, anunciamos a morte do Senhor» (1Cor 11,26). Se anunciamos a morte do Senhor, anunciamos a remissão dos pecados.
Tal como o alimento corporal serve para restaurar as forças perdidas, assim também a eucaristia fortifica a caridade que, na vida quotidiana, tende a enfraquecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais. Pela mesma caridade que acende em nós, a eucaristia preserva-nos dos pecados mortais futuros.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de fevereiro, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Por todos os que vivem em provação, sobretudo os pobres, os prófugos e os marginalizados, para que encontrem acolhimento e conforto nas nossas comunidades.