"Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!" (Lc 12,49) http://migre.me/8Ux5y
Dia 08 de maio de 2012 – Terça-feira da 5ª semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, 1º ano do Triênio Missionário – Missão na Família
Evangelho segundo S. João 14,27-31a:
«Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde.
Ouvistes o que Eu vos disse: 'Eu vou, mas voltarei a vós.' Se me tivésseis amor, havíeis de alegrar-vos por Eu ir para o Pai, pois o Pai é mais do que Eu.
Eu vos digo isto agora, antes que aconteça, para crerdes quando isso acontecer.
Já não falarei muito convosco, pois está próxima a chegada do dominador deste mundo; ele nada pode contra mim,
mas o mundo tem de saber que Eu amo o Pai e atuo como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui!»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI]
Meditationen zur Karwoche, 1969
«Eu vou, mas voltarei a vós»
O evangelista João faz remontar ao momento da cruz os dois sacramentos [do batismo e da eucaristia]: vê-os jorrar do lado aberto do Senhor (19,34) e aí descobre o cumprimento de certas palavras de Jesus no seu discurso de despedida: «Eu vou, mas voltarei a vós» (grego). «Partindo, venho; sim, a minha partida – a morte na cruz – é também a minha vinda.»
Enquanto estamos vivos, o corpo não é apenas a ponte que nos liga uns aos outros, é também a barreira que nos separa, que nos encerra no reduto intransponível do nosso eu. […] O Seu lado aberto torna-se o símbolo da nova abertura que o Senhor adquiriu na morte. Desde então, a barreira do Seu corpo desapareceu: o sangue e a água correm do seu flanco, através da história, numa imensa onda; enquanto Ressuscitado, Ele é o espaço aberto que a todos nos convida.
O Seu regresso não é um acontecimento longínquo situado no fim dos tempos; iniciou-se já à hora da sua morte quando, ao partir, Ele veio de forma completamente nova para o meio de nós. Assim, na morte do Senhor, cumpriu-se o destino do grão de trigo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas, se morrer, dará muito fruto (Jo 12,24). Todos nós vivemos ainda do fruto deste grão que morreu. No pão da eucaristia, recebemos a inesgotável multiplicação dos pães do amor de Jesus Cristo, rico o bastante para saciar a fome por todos os séculos.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Defender a família
Para que na sociedade sejam promovidas iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.
Missionária – Maria, protetora dos missionários
Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários no anúncio de seu Filho Jesus.