Dia 25 de dezembro de 2016 – NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO – Solenidade com Oitava – Missa do Dia
No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. João 1,1-18:
No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus.
Tudo se fez por meio dEle e sem Ele nada foi feito.
‘Ele estava a vida e a vida era a luz dos homens.
A luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam.
Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João.
Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele.
Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem.
Estava no mundo e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu.
Veio para o que era seu e os seus não O receberam.
Mas àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade.
João dá testemunho dEle, exclamando: “Era deste que eu dizia: ‘O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim'”.
Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos graça sobre graça.
Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigênito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer.
Comentário do dia
São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja
Homilia sobre o nascimento de Cristo; PG 31, 1471s
«Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito»
«Ao ver a estrela, os magos sentiram uma grande alegria» (Mt 2,10). Também nós acolhemos essa grande alegria nos nossos corações, a mesma alegria que os anjos anunciam aos pastores. Adoremos com os magos, demos glória com os pastores, cantemos com os anjos: «Nasceu-nos um Salvador, que é o Messias Senhor; o Senhor Deus apareceu-nos». […]
Esta festa é comum a toda a criação: as estrelas correm no céu, os magos chegam de países pagãos, a Terra recebe-a numa gruta. Não há nada que não contribua para esta festa, nada que não chegue lá com as mãos cheias. Façamos nascer em nós um canto de alegria […]; festejemos a salvação do mundo, o dia do nascimento da humanidade. Hoje foi abolida a condenação que afligia Adão. Que nunca mais se diga: «Tu és pó e em pó te hás de tornar» (Gn 3,19) mas: «Unido Àquele que desceu do Céu serás exaltado no Céu». […]
«Nasceu-nos um menino, um filho nos foi dado, eterno é o seu poderio» (Is 9,5). […] Que abismo de bondade e de amor pelos homens! Une-te pois àqueles que, na alegria, recebem o seu Senhor que desce do Céu e adoram o Grande Deus neste Menino. O poder de Deus manifesta-se neste corpo como a luz através das janelas, e resplandece aos olhos dos que têm um coração puro (Mt 5,8). Com eles, poderemos então, «de rosto descoberto, contemplar, como num espelho, a glória do Senhor, e sermos nós próprios transfigurados de glória em glória» (2Cor 3,18), pela graça de Nosso Senhor Jesus Cristo e pelo seu amor pelos homens.
Neste mês de Dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: O fim dos meninos-soldados
Para que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos-soldados.
Pela Evangelização: Redescobrir o Evangelho na Europa
Para que os povos europeus redescubram a beleza, a bondade e a verdade do Evangelho, que dá alegria e esperança à vida.