Ó morte, onde está tua vitória? [1Cor 15,55] – Artigo de Dom José Negri no Jornal de Santa Catarina de hoje, dia 5

“No Dia de Páscoa, os cristãos proclamam a vitória da vida sobre a morte, porque Jesus ressuscitou dos mortos para ser vivente para sempre: aquele que foi homem como nós, carne como nós, morreu de uma morte cruenta, foi crucificado e sepultado – e ressuscitou! Morte não é mais a palavra definitiva para nós, humanos, mas se tornou uma “passagem”, a hora de passar da vida terrena para a vida eterna, a hora para passar deste mundo para o Reino de Deus.

A morte não é ativa e presente somente no momento em que se apaga a vida do corpo humano, mas também antes. Pensemos em quanto ódio existe, disseminado no mundo, quantos gestos de egoísmo, quantas separações e divisões. Assistimos, ultimamente, a grandes atentados, frutos do terrorismo, a guerras fratricidas, de cunho social, político e religioso. Se olharmos mais próximo a nós, vamos deparar-nos com “briguinhas” que acabam ferindo o outro por causa de nossa sede de poder e de sucesso. Contra esse tipo de morte Jesus lutou até o fim, quando nos falou que entregaria a sua vida pelo amor recíproco dos seus discípulos e pela unidade. Com a ressurreição, ele não derrotou somente a sua morte, mas a MORTE, em todos os sentidos. Como comunicar ao mundo essa novidade que Cristo nos trouxe com sua nova vida? Como narrar que a vida é mais forte que a morte?

Construindo famílias e comunidades que eduquem a passar do “eu” ao “nós”, a perdoar sem pedir nada em troca, na alegria profunda que permanece, também, nas situações de cansaço, fadiga, sofrimento; que experimentem a compaixão, sobretudo com os excluídos, com os doentes abandonados, com os que passarão a Páscoa como um entre tantos dias da semana.

Certo dia, um filósofo ateu teria dito que começaria a acreditar em Cristo no dia em que começasse a ver, nos rostos dos cristãos, o rosto do Ressuscitado. Infelizmente, morreu ateu. Seguir a Cristo significa imitá-lo, a fim de que a última palavra não seja morte, mas a vitória sobre a morte.

Feliz Páscoa.

 DOM JOSÉ NEGRI|Bispo diocesano de Blumenau
 

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