«Queremos ver Jesus» – Proclo de Constantinopla (c. 390-446), bispo

“A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68) – http://migre.me/88n7a

Dia 25 de março de 2012 – 5º Domingo da Quaresma – Ano B

Na Diocese de Blumenau, 1º ano de Triênio Missionário – Ano da Família

Evangelho segundo S. Lucas 15,1-3.11-32:

Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se de Jesus para O ouvirem.
Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles.»
Jesus propôs-lhes, então, esta parábola:
Disse ainda: «Um homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte dos bens que me corresponde.' E o pai repartiu os bens entre os dois.
Poucos dias depois, o filho mais novo, juntando tudo, partiu para uma terra longínqua e por lá esbanjou tudo quanto possuía, numa vida desregrada.
Depois de gastar tudo, houve grande fome nesse país e ele começou a passar privações.
Então, foi colocar-se ao serviço de um dos habitantes daquela terra, o qual o mandou para os seus campos guardar porcos.
Bem desejava ele encher o estômago com as bolota s lavagem que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
E, caindo em si, disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome!
Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti;
já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.'
E, levantando-se, foi ter com o pai. Quando ainda estava longe, o pai viu-o e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se ao seu pescoço e cobriu-o de beijos.
O filho disse-lhe: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho.'
Mas o pai disse aos seus servos: 'Trazei depressa a melhor túnica e vesti nele; dai-lhe um anel para o dedo e sandálias para os pés.
Trazei o vitelo gordo e matai-o; vamos fazer um banquete e alegrar-nos,
porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado.' E a festa principiou.
Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se de casa ouviu a música e as danças.
Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo.
Disse-lhe ele: 'O teu irmão voltou e o teu pai matou o vitelo gordo, porque chegou são e salvo.'
Encolerizado, não queria entrar; mas o seu pai, saindo, suplicava-lhe que entrasse.
Respondendo ao pai, disse-lhe: 'Há já tantos anos que te sirvo sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos;
e agora, ao chegar esse teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, mataste-lhe o vitelo gordo.'
O pai respondeu-lhe: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.'»

 Comentário ao Evangelho do dia feito por
Proclo de Constantinopla (c. 390-446), bispo
Sermão para o Domingo de Ramos; PG 65, 772

«Queremos ver Jesus»


Em Jerusalém, a multidão gritava: «Hosana nas alturas. Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel» (cf Mc 11,10). E é acertado que se diga «Aquele que vem» porque Ele vem incessantemente, nunca nos falta: «O Senhor está perto de todos os que O invocam com sinceridade. Bendito seja o que vem em nome do Senhor» (Sl 144,18; 117,26). O Rei doce e pacífico está à nossa porta. […] Os soldados na terra, os anjos nos céus, os mortais e os imortais […] gritavam: «Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel». Mas os fariseus punham-se à parte (Jo 12,19) e os sacerdotes estavam ultrajados. As vozes que cantavam louvores a Deus ecoavam sem cessar: a criação estava feliz. […]

Foi por isso que, naquele dia, alguns gregos, levados por aquela magnífica aclamação a honrar Deus com fervor, se aproximaram de um apóstolo chamado Filipe e lhe disseram: «Queremos ver Jesus». Reparai: é toda a multidão que desempenha o papel de arauto e incita os gregos a converterem-se. De imediato, dois deles dirigem-se aos apóstolos de Cristo: «Queremos ver Jesus». Estes pagãos imitam Zaqueu; não sobem para um sicômoro [para ver jesus] mas apressam-se a elevar-se no conhecimento de Deus (Lc 19,3). «Queremos ver Jesus»: não tanto para contemplar o Seu rosto, mas para carregar a Sua cruz. Porque Jesus, ao ver o desejo deles, anunciou sem rodeios aos que ali se encontravam: «Chegou a hora de se revelar a glória do Filho do Homem», chamando glória à conversão dos pagãos.

E deu à cruz o nome de «glória». Porque desde esse dia até hoje a cruz é glorificada; com efeito, é a cruz que ainda hoje consagra os reis, adorna os padres, protege as virgens, dá força aos ascetas, reforça os elos dos esposos, dá ânimo às viúvas. É a cruz que fecunda a Igreja, ilumina os povos, guarda o deserto, abre o paraíso.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de março, rezemos nas seguintes intenções:


GeralMulheres e desenvolvimento
Para que o contributo dado pelas mulheres ao desenvolvimento da sociedade seja adequadamente reconhecido em todo o mundo.
(Leia a Carta Apostólica do Beato João Paulo II sobre a Dignidade da Mulher: http://migre.me/83GGm)

MissionáriaCristãos perseguidos
Para que o Espírito conceda perseverança a quantos, particularmente na Ásia, são discriminados, perseguidos e mortos por causa do nome de Cristo.


 

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