"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna" (João 6,68)
Dia 17 de janeiro de 2012 – Terça-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, 1º ano de Triênio Missionário – Ano da Família
Evangelho segundo S. Marcos 2,23-28:
Ora num dia de sábado, indo Jesus através das searas, os discípulos puseram-se a colher espigas pelo caminho.
Os fariseus diziam-lhe: «Repara! Porque fazem eles ao sábado o que não é permitido?»
Ele disse: «Nunca lestes o que fez Davi, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus, ao tempo do Sumo Sacerdote Abiatar, e comeu os pães da oferenda, que apenas aos sacerdotes era permitido comer, e também os deu aos que estavam com ele?»
E disse-lhes: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Leão XIII, papa de 1878 a 1903
Encíclica «Rerum novarum», 23, 24
«Recorda-te de santificar o sábado»
A vida temporal, posto que boa e desejável, não é o fim para que fomos criados; mas é a via e o meio para aperfeiçoar, com o conhecimento da verdade e com a prática do bem, a vida do espírito. O espírito é que tem em si impressa a semelhança divina (Gn 1,26) e é nele que reside aquele principado em virtude do qual foi dado ao homem o direito de dominar as criaturas inferiores e de pôr ao seu serviço toda a terra e todo o mar (Gn 1,28) […]. Nisto todos os homens são iguais, e não há diferença alguma entre ricos e pobres, senhores e servos, monarcas e súditos, «porque é o mesmo o Senhor de todos» (Rm 10,12)
A ninguém é lícito violar impunemente a dignidade do homem, do qual Deus mesmo dispõe com grande reverência, nem pôr-lhe impedimentos a que ele siga o caminho daquele aperfeiçoamento que é ordenado à obtenção da vida eterna e celestial. […]
Daqui vem, como consequência, a necessidade do repouso festivo. Isto, porém, não quer dizer que se deva permanecer num ócio estéril e muito menos significa uma inação total, como muitos desejam, e que é a fonte de vícios e ocasião de dissipação; trata-se de um repouso consagrado à religião. […] Eis a principal natureza e o fim do repouso festivo que Deus, com lei especial, prescreveu ao homem no Antigo Testamento, dizendo-lhe: «Recorda-te de santificar o sábado» (Ex 20,8); e que ensinou com o Seu exemplo quando, no sétimo dia, depois de ter criado o homem, repousou: «Repousou no sétimo dia de todas as obras que tinha feito» (Gn 2,2).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Vítimas de desastres naturais
Para que as vítimas dos desastres naturais recebam o conforto espiritual e material necessário para reconstruir a sua vida.
Missionária – Cristãos em favor da paz
Para que o compromisso dos cristãos em favor da paz seja ocasião para testemunhar o nome de Cristo a todos os homens de boa vontade.