“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna”(João 6, 68)!
Quinta-feira da 1a semana do Advento, dia 01 de dezembro de 2011
Evangelho segundo S. Mateus 7,21.24-27:
«Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu.
«Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.
Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório de Inglaterra
Sermão «Watching», PPS vol. 4, nº 22
«Nem todo o que Me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de Meu Pai»
Ano após ano, o tempo corre silenciosamente; a vinda de Cristo está mais próxima, a cada instante. Pudéssemos nós aproximar-nos do céu, tal como Ele Se aproxima da terra! Orai, irmãos, para que Ele vos dê coragem para em sinceridade O procurardes. Orai para que Ele vos inflame. […] Orai para que Ele vos conceda o que as Escrituras designam como «um coração bom e virtuoso» (Lc 8,15; Sl 100,2) e, sem mais esperardes, começai pois a obedecer-Lhe de bom coração, determinadamente. […] Mais vale um pouco de obediência, por menor que seja, do que a sua total ausência.
Deveis procurar a Sua face (Sl 27,8); a obediência é a única maneira de O procurardes. Todos os deveres da vossa condição são obediência. […] Fazer o que Ele pede é obedecer-Lhe, e obedecer-Lhe é aproximarmo-nos d'Ele. Todo o ato de obediência nos aproxima d'Ele; e Ele não está longe, apesar das aparências, mas muito perto, por detrás deste enquadramento material. A terra e o céu são apenas um véu entre Ele e nós; virá o dia em que rasgará esse véu e Se mostrará a todos nós. E então, segundo a forma como O esperamos, Ele dar-nos-á a recompensa. Se O tivermos esquecido, não nos reconhecerá; mas «felizes aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, encontrar vigilantes!» (Lc 12,37) […]. Que assim nos encontre o Senhor, a cada um de nós! É difícil consegui-lo, mas é aflitivo falhar este propósito. A vida é breve, a morte é certa, e eterno é o mundo que está para vir.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de dezembro, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que todos os povos da terra, através do conhecimento e do respeito recíprocos, cresçam na concórdia e na paz.
Missionária: Para que as crianças e os jovens sejam mensageiros do Evangelho e para que sua dignidade seja sempre respeitada e preservada de toda a violência e abuso.